»eu nunca disse que te amava menos, eu só não acho que amor chegue, no ponto a que nós chegamos.
Eu nunca disse que tinha outra pessoa, embora tu sempre me acusasses disso.
Eu nunca disse que tinha medo de te perder, simplesmente porque eu sou demasiado orgulhosa para o admitir...e eu nunca seria capaz de te mostrar como tu tinhas minha vida em tuas mãos porque eu sou demasiado cobarde para reconhecer que estou a sofrer. E só porque eu não vou a correr te abraçar não significa que eu não morra por dentro quando te vejo chorar...
E só porque fui eu quem fechou a porta e terminou a frase, não significa que eu não sinta saudades dos nossos beijos, dos nossos momentos, da tua voz, dos abraços no fim do dia, de ti...eu apenas fiz o que estava certo fazer!
Talvez um dia, talvez amanhã, não sei, talvez então encontremos um espaço no tempo para nós duas...
sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Ser e Fazer
No fim da manhã, acordei…de imediato uma dezena de responsabilidades e projectos se apoderaram da calma que invadia a minha cama e me atiraram para o chuveiro. Limpei, depois, o embaciado do espelho e fiquei longos minutos me olhando…não que estivesse vendo algo, na verdade, eu nem estava vendo nada. E foi exatamente aí que eu me dei conta que todos os dias eu sinto a mesma sensação, como se eu fosse transparente, invisível aos meus próprios olhos. E num segundo eu enlouqueci novamente…Viajando de volta ao passado, eu quis somente poder encher-me de sorrisos e gargalhadas estridentes. Sentir o calor que só as drogas me trazem e viver eternamente por entre loucuras, alucinações e sonos profundos. Tenho a sensação que só de viajar pelos meus pensamentos, sorri para o meu reflexo no espelho. Podia tê-lo feito…em tempos, tê-lo-ia com certeza feito. Mas hoje foi diferente. Não pelos outros, nem por algo, mas por mim mesma. Porque sim mãe, eu fui incrivelmente feliz e vivi tudo o que havia para viver, sobrevoei alturas impensáveis e habitei os melhores céus do universo, conheci oceanos e caminhei por cima de mastros de luz absurdamente belos, mas eu também perdi tanto. Perdi a possibilidade de voltar a dançar, perdi a minha alma e pedaços de mim por aquelas ruas sombrias, perdi a cabeça quando enchi as minhas veias de químicos que quase me mataram, perdi o respeito por ti e por mim, perdi a noção da razão e do racional, no fundo, perdi-me inteiramente. E ainda que tudo isso faça parte da minha história e me tenha feito crescer à velocidade da luz, eu não quero perder-me mais mãe.
E foi ao pensar em tudo isto que eu me comparei mais uma vez a ti, porque quando eu não me vejo vazia, eu me vejo como um protótipo das tuas próprias escolhas e desgraças. Eu lembro dos momentos em que o pouco que tu comias, andavas ao mesmo tempo, de uma lado para outro da casa, na esperança de gastar as míseras calorias que te atormentavam, e todo aquele exercício físico irracional que tu fazias…já o cheguei a fazer.
Lembro do teu caderninho laranja que nunca largavas, onde anotavas cada caloria que consumias e cada quilo que emagrecias…espantosamente, acabei tendo um caderno idêntico.
Lembro de toda aquela tua fraqueza, da tua incompreensível indiferença perante o mundo, da tua desistência, e do caminho onde isso te levou. E eu simplesmente não quero ser assim, eu não quero ser uma perdedora!
Não quero ser forte só porque tenho minhas veias infestadas de uma força quase letal, não quero seguir os teus passos e voltar a ficar doente, não quero nunca mais ter de cortar meu próprio corpo só para sentir que a dor foi embora, não quero…eu não quero ser assim nunca mais.
E é por tudo isso, que hoje eu te digo que eu vou renascer. Amanhã vou resolver todas as conversas que por alguma razão foram adiadas, vou levantar-me de manhã e vou pela primeira vez contemplar o sol, vou sair de casa e cheia de energia cumprir parte dos meus projectos, vou mudar a cor do cabelo e sentir que é um recomeçar. Vou procurar a minha tatuadora e dizer-lhe que é tempo de marcar em meu corpo uma nova vida. Vou arrancar o papel de parede do quarto e colocar um novo, cheio de frases positivas…e tudo o que faltar fazer, não importa quanto tempo levará…desta vez eu consigo!
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
In Vain
Eu sei que pensas que eu estou a ir embora...não estou!
Houve um tempo em que eu acreditei em amores eternos e histórias de encantar...mas isso foi à tanto tempo!
E toda a gente vive em sonhos coloridos até acordar e perceber que ilusões e sonhos são momentâneos e o relógio sempre virá atormentar-nos com as verdadeiras realidades da vida.
Tu lembras quando nós éramos amigas? Eu gritava contigo, jurava deixar-te sozinha e tu vinhas agarrar-me e prender-me a ti...
Lembras das gargalhadas juntas e do jeito que tu eras tímida e reservada? Nunca esquecerei...
Todo esse tempo eu só tentei consertar-te. Teu coração, tua alma, tua mente...consegui, e é a única coisa de que realmente me orgulho.
Nunca te disse, mas tu salvaste-me de mim mesma. Cuidar de ti, erguer-te das cinzas, amar alguém, fez-me ser humana novamente!
Não houve nada que eu não fizesse por ti, eu dei absolutamente tudo por ti e tu sabes...E tu só soubeste deixar-me sozinha quando eu fiquei doente. Todo aquele tempo eu estive ao teu lado te dando forças, te dando coragem e vida. Mas quando eu fiquei frágil e cansada, tu nunca estiveste...
Eu estava realmente sozinha e doente e apesar de tudo, eu sei que nada justifica aquele dia em que agarrei outros braços e quebrei todas aquelas nossas promessas.
Poderia pedir-te perdão um milhão de vezes que nem tu me perdoarias no fundo, nem eu me perdoaria a mim mesma. E mesmo quando dizes ter esquecido, eu sei que sempre que eu saio de perto de ti, aqueles meses voltam à tua memória. Eu queria poder apagar essa dor, eu daria tudo para voltar atrás no tempo e nunca ter saído do teu lado, tocado outros lábios, agarrado outras mãos...mas eu não posso e eu pensei que seria mais simples, mas as marcas parecem não querer ir embora, de ti, de nós.
Eu terei de pagar o resto da vida por ter sentido algo que eu nunca escolhi?!
Quanto mais eu prometo, quanto mais eu luto por nós, mais eu te sinto longe...como se tudo o que eu fizesse te magoasse ainda mais e aí tu me pedes mais e mais promessas, mais e mais esforço, mais e mais tempo, e tu tens-me levado à exaustão. Quando eu tento dizer-te que algo não está bem, tu gritas e lanças-me todas as culpas e eu não tenho mais força amor. Não vou embora, eu só preciso de tempo para mim...
Houve um tempo em que eu acreditei em amores eternos e histórias de encantar...mas isso foi à tanto tempo!
E toda a gente vive em sonhos coloridos até acordar e perceber que ilusões e sonhos são momentâneos e o relógio sempre virá atormentar-nos com as verdadeiras realidades da vida.
Tu lembras quando nós éramos amigas? Eu gritava contigo, jurava deixar-te sozinha e tu vinhas agarrar-me e prender-me a ti...
Lembras das gargalhadas juntas e do jeito que tu eras tímida e reservada? Nunca esquecerei...
Todo esse tempo eu só tentei consertar-te. Teu coração, tua alma, tua mente...consegui, e é a única coisa de que realmente me orgulho.
Nunca te disse, mas tu salvaste-me de mim mesma. Cuidar de ti, erguer-te das cinzas, amar alguém, fez-me ser humana novamente!
Não houve nada que eu não fizesse por ti, eu dei absolutamente tudo por ti e tu sabes...E tu só soubeste deixar-me sozinha quando eu fiquei doente. Todo aquele tempo eu estive ao teu lado te dando forças, te dando coragem e vida. Mas quando eu fiquei frágil e cansada, tu nunca estiveste...
Eu estava realmente sozinha e doente e apesar de tudo, eu sei que nada justifica aquele dia em que agarrei outros braços e quebrei todas aquelas nossas promessas.
Poderia pedir-te perdão um milhão de vezes que nem tu me perdoarias no fundo, nem eu me perdoaria a mim mesma. E mesmo quando dizes ter esquecido, eu sei que sempre que eu saio de perto de ti, aqueles meses voltam à tua memória. Eu queria poder apagar essa dor, eu daria tudo para voltar atrás no tempo e nunca ter saído do teu lado, tocado outros lábios, agarrado outras mãos...mas eu não posso e eu pensei que seria mais simples, mas as marcas parecem não querer ir embora, de ti, de nós.
Eu terei de pagar o resto da vida por ter sentido algo que eu nunca escolhi?!
Quanto mais eu prometo, quanto mais eu luto por nós, mais eu te sinto longe...como se tudo o que eu fizesse te magoasse ainda mais e aí tu me pedes mais e mais promessas, mais e mais esforço, mais e mais tempo, e tu tens-me levado à exaustão. Quando eu tento dizer-te que algo não está bem, tu gritas e lanças-me todas as culpas e eu não tenho mais força amor. Não vou embora, eu só preciso de tempo para mim...
I Will Just Love You In Vain |
domingo, 25 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
DreamHouse
A luz radiante entrou pela janela e acordou-me.À tanto tempo que não "dormia" neste quarto, que não "visitava" a nossa doce casa mãe!
Abri a porta do quarto e um cheiro inimitável do teu maravilhoso perfume, vagava pelos quantos da casa. Essas notas a baunilha, sandâlo e um toque a lírios sempre me farão lembrar de ti...mulheres corajosas usam-no...Marylin usava-o.
Segui o aroma que me levou ao fundo do corredor. Parei para contemplar as tuas maravilhosas fotografias expostas. Enquanto viajo pelos teus trabalhos, uma melodia invade-me os pensamentos, dançando com o teu perfume em volta das molduras. Desço as escadas que me levam ao salão. Lá estás tu, impecavelmente vestida e elegante, totalmente concentrada nos monstros da tua vida que as tuas mãos libertam enquanto deslizam sobre o teclado do piano ao som de Moonlight, do fabuloso Beethoven.
Meus olhos direccionam-se para a tela pintada a óleo, colocada em cima da lareira. Nunca te disse, mas sempre odiei este quadro, uma ilusão de família feliz. Eu, tu e o pai. Não me recordo tão pouco de algum dia ter estado aos teus braços, nem daquela presença do pai tão marcada na tela, tão protector; nem daquele teu sorriso tão sincero, tão delicado. Na verdade, sempre foste tu a dar toda a alma àquela pintura, e agora, procurando essa alma em ti, não a encontro em parte alguma.
Sento-me no fundo da escada, mesmo ao lado do piano e tu nem me vês. Engraçado como os sonhos se parecem tanto com a realidade.
Sabes, esse piano foi a última coisa a sair desta casa. Talvez porque nunca soube o que fazer com ele. Nunca quis tocar melodias como tu, porque sempre soube que nunca o faria com tanto amor.
E é quando lembro esse piano, que me apercebo da mulher maravilhosa que tu eras, que foste um dia...
E ele necessitava de vida. Está em excelentes mãos, claro que nunca terão a magnitude que as tuas tinham mãe, mas pelo menos dão-lhe vida.
A melodia acabou, o perfume afasta-se pouco a pouco. Está no momento de ir embora.
Eu volto amanhã, se te deitares nos meus sonhos de novo, quando eu adormecer.
Até amanhã, mãe!
Abri a porta do quarto e um cheiro inimitável do teu maravilhoso perfume, vagava pelos quantos da casa. Essas notas a baunilha, sandâlo e um toque a lírios sempre me farão lembrar de ti...mulheres corajosas usam-no...Marylin usava-o.
Segui o aroma que me levou ao fundo do corredor. Parei para contemplar as tuas maravilhosas fotografias expostas. Enquanto viajo pelos teus trabalhos, uma melodia invade-me os pensamentos, dançando com o teu perfume em volta das molduras. Desço as escadas que me levam ao salão. Lá estás tu, impecavelmente vestida e elegante, totalmente concentrada nos monstros da tua vida que as tuas mãos libertam enquanto deslizam sobre o teclado do piano ao som de Moonlight, do fabuloso Beethoven.
Meus olhos direccionam-se para a tela pintada a óleo, colocada em cima da lareira. Nunca te disse, mas sempre odiei este quadro, uma ilusão de família feliz. Eu, tu e o pai. Não me recordo tão pouco de algum dia ter estado aos teus braços, nem daquela presença do pai tão marcada na tela, tão protector; nem daquele teu sorriso tão sincero, tão delicado. Na verdade, sempre foste tu a dar toda a alma àquela pintura, e agora, procurando essa alma em ti, não a encontro em parte alguma.
Sento-me no fundo da escada, mesmo ao lado do piano e tu nem me vês. Engraçado como os sonhos se parecem tanto com a realidade.
Sabes, esse piano foi a última coisa a sair desta casa. Talvez porque nunca soube o que fazer com ele. Nunca quis tocar melodias como tu, porque sempre soube que nunca o faria com tanto amor.
E é quando lembro esse piano, que me apercebo da mulher maravilhosa que tu eras, que foste um dia...
E ele necessitava de vida. Está em excelentes mãos, claro que nunca terão a magnitude que as tuas tinham mãe, mas pelo menos dão-lhe vida.
A melodia acabou, o perfume afasta-se pouco a pouco. Está no momento de ir embora.
Eu volto amanhã, se te deitares nos meus sonhos de novo, quando eu adormecer.
Até amanhã, mãe!
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
"You Bury me Alive
And everybody's got to breathe somehow
Don't leave me die
To consume my own emptiness and lies
All I did was love you
Now I hate the nightmare you become
I can´t let you fool me
I won't need you again
I watched you let yourself die
I can´t feel this love we used to hold
All I see is black and cold
You're to consume by all your emptiness...
You Bury me Alive"
And everybody's got to breathe somehow
Don't leave me die
To consume my own emptiness and lies
All I did was love you
Now I hate the nightmare you become
I can´t let you fool me
I won't need you again
I watched you let yourself die
I can´t feel this love we used to hold
All I see is black and cold
You're to consume by all your emptiness...
You Bury me Alive"
(excertos diário - Estrelas à Meia Noite - Emma Santos)
E quando cometemos os mesmos erros, outra e outra vez...precisamos descobrir o que está errado. (...)
Acho que não encontrei lugar nenhum onde eu pudesse chorar! Eu pensei que esconder os sentimentos era mais fácil e deixar de sonhar tornaria tudo mais simples. (...)
Há tanto que nunca mais verás...há tanto que nunca poderei esconder...e há sempre uma luz que eu posso encontrar! E essa luz sempre me irá corrigir quando eu estiver errada, sempre me segurará quando eu estiver assustada. (...)
Não encontro qualquer beleza nas flores desse teu jardim. Mas lembro-me de percorrê-lo em menina, onde a minha pureza e a do cheiro a ervas verdes se misturavam numa dança de voltas e saltos gigantes. Hoje, tudo isso se perdeu...restam pedaços de um jardim arquitectado pormenorizadamente assim como todas as tuas acções e decisões...e tal como tu, um jardim belo mas sozinho. Todas as coisas bonitas, elas morreram (...)
Selando segredos com as estrelas...Perdendo a mente, rastejando por dentro! (...)
Escondida atrás de uma face vazia, escrevendo a vida como um jogo e perdendo a cada partida. (...)
As promessas, elas são mentiras. A honestidade é como as costas que escondem uma faca. (...)
Eu não quis morrer por nenhum sentimento sagrado. Cansada de mágoa, eu encontrei um alívio. (..)
Se tu me olhasses apenas nos olhos, tu verias antes de qualquer outro e as cicatrizes não seriam mais escondidas. (...)
O único anestésico que me fazia bem, me matava por dentro. Eu estava ferida!
Pessoas pedem perdão...
Como se as lágrimas se fechassem como uma torneira...
Pedem perdão quando confrontadas com as verdades inegáveis.
Sim, vivemos num mundo de fantasia e amor...Tu e eu criámos esse belo conto de fadas,
onde princesas de longos cabelos se amam e respiram fidelidade e ternura.
E talvez nem eu mesma, tão cheia de força, me encontre para lá desse castelo. Talvez não haja qualquer tipo de felicidade do outro lado da parede ou nem mesmo vida. Mas se tu silencias discussões, eu sou o silencio após o fim.
Então se quiseres ir, vai...eu não vou agarrar-te! Eu tenho-te agarrado todos estes anos, enquanto estás aqui.
Mas se queres ir, é porque nunca mereceste toda essa dedicação.
Se fores embora, não esperes que lute por ti...eu luto por nós, e essa é a única batalha a que eu pertenço.
E mesmo que eu chore um milhão de vezes, as lágrimas ainda serão minhas, então só eu saberei.
Nunca pedirei para ficares, nunca rastejarei atrás de ti, nunca te direi as saudades que terei, nem os pesadelos que teimam em não me deixar dormir. Eu sou assim...Não quer dizer que não te ame, nem tão pouco que te ame menos, quer sim dizer que eu voltei ao mundo real. E no mundo real, histórias de amor não existem.
Quando estás a dormir e eu acaricio o teu rosto, parece tudo tão mais perfeito e simples. Nunca te disse, mas és a imagem mais bonita que alguma vez contemplei.
Encontro-me a conversar em silencio com os teus sonhos, digo-lhes que te pertenço...eles dizem-me que sou a única que vivo neles. Porque é que tu não podes simplesmente ouvir-me? Como eles me ouvem?
Sim, pessoas pedem perdão!
E pessoas perdoam.
Mas palavras ficam e marcas...são eternas.
Pessoas perdoam...mas não esquecem.
Como se as lágrimas se fechassem como uma torneira...
Pedem perdão quando confrontadas com as verdades inegáveis.
Sim, vivemos num mundo de fantasia e amor...Tu e eu criámos esse belo conto de fadas,
onde princesas de longos cabelos se amam e respiram fidelidade e ternura.
E talvez nem eu mesma, tão cheia de força, me encontre para lá desse castelo. Talvez não haja qualquer tipo de felicidade do outro lado da parede ou nem mesmo vida. Mas se tu silencias discussões, eu sou o silencio após o fim.
Então se quiseres ir, vai...eu não vou agarrar-te! Eu tenho-te agarrado todos estes anos, enquanto estás aqui.
Mas se queres ir, é porque nunca mereceste toda essa dedicação.
Se fores embora, não esperes que lute por ti...eu luto por nós, e essa é a única batalha a que eu pertenço.
E mesmo que eu chore um milhão de vezes, as lágrimas ainda serão minhas, então só eu saberei.
Nunca pedirei para ficares, nunca rastejarei atrás de ti, nunca te direi as saudades que terei, nem os pesadelos que teimam em não me deixar dormir. Eu sou assim...Não quer dizer que não te ame, nem tão pouco que te ame menos, quer sim dizer que eu voltei ao mundo real. E no mundo real, histórias de amor não existem.
Quando estás a dormir e eu acaricio o teu rosto, parece tudo tão mais perfeito e simples. Nunca te disse, mas és a imagem mais bonita que alguma vez contemplei.
Encontro-me a conversar em silencio com os teus sonhos, digo-lhes que te pertenço...eles dizem-me que sou a única que vivo neles. Porque é que tu não podes simplesmente ouvir-me? Como eles me ouvem?
Sim, pessoas pedem perdão!
E pessoas perdoam.
Mas palavras ficam e marcas...são eternas.
Pessoas perdoam...mas não esquecem.
domingo, 18 de dezembro de 2011
O tempo leva as frases que nunca foram ditas,
e as palavras que ouviste, essas voaram com o vento.
Os lugares que procuro, parecem ter-se evaporado...
junto com as razões que nos faziam sorrir.
Dou-te o mundo e ainda queres o universo...
trago-te estrelas e ainda te faltam galáxias...
e eu não tenho mais nada para te dar...eu não tenho mais nada
de mim!
Leva os sorrisos, os sentimentos, as noites de amor,
as promessas, os cuidados, os carinhos, as verdades...leva tudo!
Porque se fores, eu não quero lembrar-me de nada que
me magoe. Tudo estará doendo demais!
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
A beleza da futilidade está na sua ausência de Valor
Hoje comprei o vestido que idealizava à meses...
Quando senti o cheiro a tecido novo em minhas mãos, senti como se todo a raiva de um dia especialmente mau, aliás um mês terrível, se tivesse pura e simplesmente evaporado.
E fiquei assustada...Não pela sensação maravilhosa mas pelo valor que COMPRAR um vestido me trás. Eu não era assim...eu nunca fui assim.
Agora quando sinto o cheiro de um perfume Burberry, ele tem valor. Quando tenho em mãos jóias Cartier, eu sinto como se tivesse o mundo. Sinto como se as estrelas me fugissem dos sonhos e dessem lugar a vontades absurdas como ser vestida pela Versace ou Gucci.
Procurando respostas eu encontro-as na balança, no meu espelho, e numa quantidade de NECESSIDADES.
Aquele vestido é meuuuu...posso deitá-lo ao lixo quando entender, dá-lo se preferir, usá-lo hoje e trocar amanhã, gostar hoje e cansar-me depois. Com as pessoas eu não posso fazê-lo.
Eleva-me a auto-estima, não me chama de bonita mas faz-me sentir como se o fosse...lembra-me que ainda sou alguém. E eu tenho sentido falta de me sentir assim. Como quando vejo o ponteiro da balança descer e fico empolgadissima por ter conseguido algo por mim mesma. Eu deveria sentir-me sempre assim. Mas não sinto...
A maioria das vezes, olho-me e não vejo nada. Nada que goste, nada que valha a pena. Tento seguir com a minha vida e sinto que deixei a vida no passado quando era EU, louca, descontrolada e incoerente, mas era eu. Porque afinal o que sou eu agora?
Alguém que ama pessoas e se magoa, que vive pelos outros porque não tem como viver por si mesma, que viveu um dia tudo o que havia para viver e hoje sente-se morta, que procura oxigénio e não o encontra, que no fundo PROCURA-SE.
E encontra os pequenos prazeres naquilo que ainda lhe dá prazer, a futilidade...
Este vestido, fez-me feliz, num dia em que eu não necessitaria dele se tivesse alguém que colocasse os pedaços do meu coração no lugar onde eles pertencem.
Talvez, quanto mais eu me desiludo com as pessoas, mais eu amo a simplicidade das coisas fúteis. O seu valor é momentâneo, prazeroso e comandável. É esta a beleza e o valor da futilidade...o de simplesmente não ter qualquer valor.
Quando senti o cheiro a tecido novo em minhas mãos, senti como se todo a raiva de um dia especialmente mau, aliás um mês terrível, se tivesse pura e simplesmente evaporado.
E fiquei assustada...Não pela sensação maravilhosa mas pelo valor que COMPRAR um vestido me trás. Eu não era assim...eu nunca fui assim.
Agora quando sinto o cheiro de um perfume Burberry, ele tem valor. Quando tenho em mãos jóias Cartier, eu sinto como se tivesse o mundo. Sinto como se as estrelas me fugissem dos sonhos e dessem lugar a vontades absurdas como ser vestida pela Versace ou Gucci.
Procurando respostas eu encontro-as na balança, no meu espelho, e numa quantidade de NECESSIDADES.
Aquele vestido é meuuuu...posso deitá-lo ao lixo quando entender, dá-lo se preferir, usá-lo hoje e trocar amanhã, gostar hoje e cansar-me depois. Com as pessoas eu não posso fazê-lo.
Eleva-me a auto-estima, não me chama de bonita mas faz-me sentir como se o fosse...lembra-me que ainda sou alguém. E eu tenho sentido falta de me sentir assim. Como quando vejo o ponteiro da balança descer e fico empolgadissima por ter conseguido algo por mim mesma. Eu deveria sentir-me sempre assim. Mas não sinto...
A maioria das vezes, olho-me e não vejo nada. Nada que goste, nada que valha a pena. Tento seguir com a minha vida e sinto que deixei a vida no passado quando era EU, louca, descontrolada e incoerente, mas era eu. Porque afinal o que sou eu agora?
Alguém que ama pessoas e se magoa, que vive pelos outros porque não tem como viver por si mesma, que viveu um dia tudo o que havia para viver e hoje sente-se morta, que procura oxigénio e não o encontra, que no fundo PROCURA-SE.
E encontra os pequenos prazeres naquilo que ainda lhe dá prazer, a futilidade...
Este vestido, fez-me feliz, num dia em que eu não necessitaria dele se tivesse alguém que colocasse os pedaços do meu coração no lugar onde eles pertencem.
Talvez, quanto mais eu me desiludo com as pessoas, mais eu amo a simplicidade das coisas fúteis. O seu valor é momentâneo, prazeroso e comandável. É esta a beleza e o valor da futilidade...o de simplesmente não ter qualquer valor.
Marylin
" Eu sabia que pertencia ao público e ao mundo, não pelo facto de ser talentosa ou até mesmo bonita,
mas porque eu nunca pertenci a nada ou a ninguém."
»palavras não precisam ser bonitas para terem valor, precisam sim, de ter valor
para terem toda a beleza possível.
»Como pode alguém ainda dizer que Marylin era uma mulher pouco inteligente? Meu Deus!
Se a perfeição existe, ela era-o de facto. Não pela sua beleza, nem pelo seu magnetismo e excentricidade,
mas por conjugar todos esses atributos com uma enorme alma e uma recôndita perspicácia.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
I'm In Love
"I'm in love with you,
you appear, like a dream to me
just like rainbow colors
all i need
every breath, that i breathe
don't you know?
you're beautiful
show me that you want me too
cause I love you
I love how i´m feeling now
i'll hold you close we'll stay forever
without you i can't breath
we have each other to lean on
this is the start of all our dreams
and i know your hearts is with me
and i love you more, than i did before
and if today i don't see your face
nothing's changed no one can take your place
you're looking out for me
it's so good to have you around
I look up at the stars
hoping you're doing the same
somehow i feel closer
and i can hear you say: "I Love You"
Wherever you need me
there's no need to worry
you know that i'm gonna be right here
Her eyes shine to me
and when you touch my hand
I go crazy
So excited, i can barely even catch my breath
Everytime i close my eyes i see your face
you need me and i need you
No, we do not break
Never break
but even if we bend
it's you and me together
i'm always on your side
No one nobody can change that
come and let them try
cause it's you and me together now
and tonight i'm dreaming of all the things
that we've been through
I love you" (My Love)
***************************************************************
Quando eu penso no tempo que eu perdi longe dos teus braços
é como se não me reconhecesse no meu próprio reflexo.
Procurando o coração em desabrigos sombrios,
ele sempre esteve em tuas mãos.
Minha vida ESTÁ em Tuas MÃOS!!!
E cada vez que tu gritas eu sinto como se meu coração
parasse de bombear sangue...
Toda a vez que eu grito, eu sinto como se o teu sufoco fosse
o meu também...
E essa é a grande prova de eu te amar....
Respirar através de ti,
Viver através de ti e para ti,
Meu coração bater por ti e somente para ti.
Ser parte de ti e tu de mim...
Sermos Uma só alma, em dois corpos unidos.
Tuas palavras me fazem sobrevoar pelas nuvens,
Como quando dizes que sou linda e
isso me enche a alma de carinho por saber que é sincero.
Teu toque faz-me ganhar asas de verdade...
Como se o vento me tornasse mais leve
e me levasse para o paraíso,
porque é lá que eu estou amor,
eu realmente o encontro quando tu
beijas a pele que é tua,
o corpo que é teu...
Quando simplesmente me pousas em teu peito
e cuidas de mim, me mostrando que o mundo
somos nós duas!!!
E eu faria qualquer coisa por nós,
qualquer coisa para que as promessas
sejam eternas.
Nunca conseguiria dizer-te adeus,
seria despedir-me da minha própria vida e morrer.
Eu amo-te...
Amo-te pelas palavras magnificas que saem do teu coração,
Amo-te pelo olhar que me lanças quando me queres,
Amo-te pelo sorriso maravilhoso com que me contemplas
quando me aproximo.
Amo-te por todo o enorme amor que sentes por mim...
Amo-te simplesmente porque te Amo...
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
sábado, 3 de dezembro de 2011
Tão rapidamente, eu sinto como se as promessas me fugissem entre os dedos como areia. E eu não tenho como agarrá-las.
Nos vendo queimar, tento lembrar-me de quem nos lançou fogo e só resta os nossos próprios reflexos. Sem ninguém para atirar as culpas, sem ninguém que nos deixe livres das responsabilidades...fomos nós.
Sentada no parapeito da janela, é nisto que eu penso enquanto tu sonhas com momentos nossos no teu sono tão perfeito.
As palavras doem e o teu silêncio deixa-me amarrada em mil pensamentos sombrios.
Sou insegura porque sei que não sou tão perfeita quanto dizes e gostava de o ser porque tu realmente merecias alguém assim do teu lado.
Tu tens medo que eu vá embora novamente, eu tenho medo que tu voltes a ser como eras, eu grito, tu não respondes, eu choro, tu choras, choramos as duas e por vezes é apenas a isto que a nossa relação se resume. Mas quando eu paro para pensar é tão mais que isto.
É o sabor dos teus beijos em minha pele, a sensação das tuas mãos me querendo mais e cada vez mais...a minha respiração descontrolada que intercalas depois com a calma que me dás enquanto descanso em teu ombro...são as tuas frases que me fazem rir quando dizes que os meus lábios são como gomas...são os sonhos que nascem e crescem a grande velocidade sobre um amanhã a teu lado. São as noites que sonho contigo e tu comigo, é um enfrentar de pessoas, obstáculos e discussões só para estarmos juntas...só para CONTINUARMOS JUNTAS. É o pensar em ti nos dias que estou longe e o esforço que faço para correr para os teus braços e tu, é a espera que te dói enquanto te amedrontas por não saberes o que posso estar a fazer. É a preocupação louca que tens comigo como se se tratasse de um bébé, é o medo desesperado que eu tenho de te ver doente, de te ver mal. É as culpas de me fazeres chorar e eu as culpas de não te cuidares. É o carinho com que me olhas e a paixão com que te beijo. As promessas que se fazem quando nossas mãos se cruzam e se agarram no vazio. São os "para sempres" que me mostras quando me puxas para ti e a minha alma que renasce quando percorro os traços do teu rosto. Então que força têm as nossas palavras duras contra tudo isto? Que força pode ter contra aquilo que realmente sentimos?
Sei exactamente o que sinto e o que quero e já to provei. Sabes o mesmo. Então amanhã amanhecerei nos teus braços e tudo estará bem.
»O silêncio é mais alto que qualquer outra discussão contigo«
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Fingindo que pode escalar montanhas,
ela caminha em direcção a nada.
Um milhão de erros mostram-lhe agora
as cicatrizes de uma história que ela não pode reescrever.
E se pudesse, não saberia como fazê-lo.
Como se ela nunca tivesse tido a chance
de ser diferente. E no entanto, cada pedaço de si
foi construído somente pelas suas próprias mãos,
pelas suas decisões e sim, poderia ser diferente...
mas se o fosse, já não seria ela...e ainda que ela se odeie,
ela não se imagina com outro reflexo.
Não se orgulha e não quer voltar a fazê-lo. Mas nunca, ela Nunca se arrependeu.
E debaixo de chuva, sempre se recorda do sabor agridoce dos erros.
Na ilusão de que o seu corpo é o responsável,
na verdade é apenas a sua alma que se sente morta.
Ela sempre lembrará da sensação do sangue em seus braços e do delírio em sua mente louca.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Tarde de quarta-feira, doente, morrendo de frio e vendo (revendo pela milésima vez) o filme
GIA: THE TRUE STORY que só é definido por uma palavra MAGNÍFICO. Só este e Requiem for a Dream é que me deixam arrasada, claro que este último tem um efeito muito mais forte mas o da Gia é uma história real de uma das personalidades que eu mais admiro.
Então quando vejo as fotos dela não entendo como alguém tão perfeito, com tanto, podia afinal ter tão pouco...sentir-se tão vazia. Acabar assim... Aos olhos de muitos, miserável, sem dignidade nem a beleza que antes os encantou. Caída numa cama de hospital, vitima de HIV contraída numa seringa de heroína.
Queria ter tido a chance de estar/falar 5 minutos com cada uma das pessoas que a droga levou, não que fosse mudar algo...seria impossível, mas apenas para lhes dizer, a todos, que não importa como terminam as suas histórias, nem todos os seus erros absurdos, suas atitudes descontroladas...importa o gigante coração que cada um deles tinha, a força com que cada um amou alguém e o quanto os admiro é precisamente por achar que eles nunca tiveram esses 5minutos com alguém que os entendesse.
A melhor modelo da época, requisitada por todas as agências e fotógrafos...
...que chegou a receber mais de 10 mil dólares por sessão...
...é a prova de como a moda VENDE corpos. Gia a meio da sua carreira, desorientada pelas doses de droga que ingeria antes de fotografar, adormecia a meio das sessões ou ficava parada, sem movimentos e nem assim os fotógrafos paravam. Fotografavam-na ali mesmo, caída no chão, adormecida no sofá, ou sem expressão facial. Porque essa inexpressão Vendia...Gia Vendia...de qualquer jeito.
...E quando parou de vender por causa dos escândalos públicos com as drogas...
Ela tentou "curar-se" do vicio. Sem sucesso, MENDIGOU por trabalho, por uma última sessão
que lhe desse algum dinheiro para comprar heroína. A sua última sessão, onde teve de esconder o braço devido às marcas de seringa, e a sua última dose.
21 de Novembro de 1986, Gia Carangi Morre aos 26 anos, após alguns anos internada.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
Dias assim...
Dias meus...Dias assim...
Há dias chuvosos cheios de gargalhadas e há dias assim...como hoje...dias de um sol radiante em que eu simplesmente não estou da cor dos raios solares. E eu queria não ter de sair de casa.
Há dias em que eu me sinto a mulher mais feliz do mundo, dias em que só desejo que o amanhã chegue absurdamente rápido...dias em que a energia parece não ter limites e a força não acabar. Dias de cumplicidade e de esperança. Há os dias em que eu tenho estrelas desde o amanhecer até ao anoitecer e depois há dias assim...
Dias em que as estrelas me deixam sozinha, porque não têm tempo algum para mim. Dias em que eu não encontro paz na brisa do mar e as ondas parecem engolir-me e dias em que eu desejava que elas realmente me engolissem. Dias em que o tempo é escasso para te dizer que estou a sofrer mas parece eterno para o sofrimento. Dias em que tu adormeces e eu fico gelada toda a noite. Dias que me deixam exausta e me mostram o quão fraca eu sou. Dias que me sufocam e mesmo assim meus pulmões persistem em respirar e era tudo tão mais simples se eles não o fizessem. Dias em que o meu silêncio deveria falar contigo e fala, mas por algum motivo tu não consegues ouvir.
Há dias assim.... dias como hoje.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
"Em outra vida eu ainda serei TUA"
"I Like Your Smile
I Like Your Vibe
I Like Your Style
But that's not why I LOVE YOU
And I, I like the way
You're such a star
I Like the way
You misbehave
When we get wasted
And how you keep your cool
When I'm complicated
You're so beautiful
But that's not why I LOVE YOU
I'm not sure you know
That the reason I LOVE YOU
Is You, being You, Just You
The Reason I LOVE YOU
Is all that we've been through
And that's why I LOVE YOU"
I AM ALWAYS HERE FOR YOU
sábado, 26 de novembro de 2011
*Fazendo Sonhos Todos os Dias*
I'll Go Wherever You Will Go
I'LL Stay With You For All Of Time
I'LL Stay With You For All Of Time
Me dando Luz, fazendo do meu mundo um céu repleto de estrelas, me salvando e cuidando de mim da forma mais sincera, me olhando como se eu fosse a perfeição mais perfeita, me querendo como se não houvesse mais amanhã, me acolhendo nos braços e me protegendo com todas as forças...me fazendo sentir uma borboleta de asas douradas que adormece todas as noites em teu coração.
Simplesmente, me amando do mesmo jeito que eu te amo. Eternamente.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Dead by April
Cause what you see is real and trueYou can't take that away from meNo matter what you doYou can't take that away from me - Real and True
It was magical when I felt you touch (...)
Every little piece of my heartIt's still longing for usI am not strong enough I knowI cannot ever let you go - Within My Heart
Can you hear me screming, Screaming for you?
Its Like I'm naked out in the rain - Calling
You areIncomparableYou areIrresistable
You areUnmistakableI would catch if you fallI'd take a spit through my heart - incomparable
I am falling to pieces without you nearYou should knowI'm not able to go on without you nearWant you to know!Try to breathe, try to sleep, try to feelBut Without you nearCannot breathe, cannot sleep, caannot feelLove without you near... - You should Know
Like a closing door, I'm slowly shutting down.Like a falling leaf, just waiting for the pound.Don't even bother, nothing can stop it;Tried my best, but I just can't help it.It will take a lifetime before I love again.You will see me die before I love again.Say my last goodbye. - Last Goodbye
It was magical when I felt you touch (...)
Every little piece of my heartIt's still longing for usI am not strong enough I knowI cannot ever let you go - Within My Heart
Can you hear me screming, Screaming for you?
Its Like I'm naked out in the rain - Calling
You areIncomparableYou areIrresistable
You areUnmistakableI would catch if you fallI'd take a spit through my heart - incomparable
I am falling to pieces without you nearYou should knowI'm not able to go on without you nearWant you to know!Try to breathe, try to sleep, try to feelBut Without you nearCannot breathe, cannot sleep, caannot feelLove without you near... - You should Know
Like a closing door, I'm slowly shutting down.Like a falling leaf, just waiting for the pound.Don't even bother, nothing can stop it;Tried my best, but I just can't help it.It will take a lifetime before I love again.You will see me die before I love again.Say my last goodbye. - Last Goodbye
terça-feira, 22 de novembro de 2011
A verdadeira história sobre um amor de castelos de ouro
Castelo de sonhos»»Castelo de ouro»»»Castelo de areia
Contavam incessantemente a história de uma princesa de longos cabelos pretos e rosto magnifico, que tinha o mundo à sua espera no fim de uma passadeira vermelha, ela só tinha de começar a caminhar sobre ela. E ela começou...mas a meio da passadeira um príncipe de pele clara e olhos verdes não resistiu e num acto repentino tirou uma fotografia à princesa. E ela parou. Alguns pensam que o flash incandesceu os seus belos olhos negros, na verdade foi a luz dos verdes olhos do príncipe que a deixaram estarrecida. Ele era o mais bonito homem que ela já vira, ela era a mais perfeita mulher que ele encontrara em todas as suas viagens pelo mundo. Ela acreditou em contos de fadas e ele acreditou que conseguia dar-lhe amor eterno num castelo de ouro. A princesa nunca chegou ao fim da passadeira...e o mundo nunca a aplaudiu.
E ela não pensou que isso importasse porque no dia do seu casamento com o príncipe, eles foram absurdamente aplaudidos. Aplaudiam à felicidade dos dois, aplaudiam ao sorriso dele, aplaudiam à riqueza deles, aplaudiam ao amor que poucos conheciam o significado, aplaudiam ao vestido dela quando ela entrou pela igreja. Linda e maravilhosamente estonteante. E ela estava novamente a pisar a passadeira vermelha, com o seu vestido branco de cauda gigante e pérolas preciosas, só que fim da passadeira ela daria a mão ao seu príncipe e seria dele para sempre. Ela sabia que aquela era a ultima passadeira que pisara. Ele queria-a só para ela e no fundo, para ela, ele chegava-lhe. Teve todas essas certezas quando saiu da igreja ao colo dele, sentindo-se totalmente preenchida.
Durante longos meses, eles foram felizes, mas aquele conto de fadas havia sido escrito por uma malévola bruxa, chamada VIDA. Essa bruxa deu ao príncipe o fruto proibido que ele não conseguia resistir, um país em guerra onde ele pudesse encher as páginas dos jornais de fotografias e noticias. E ele foi. Partiu do seu castelo de sonhos para lugares longínquos, deixando a princesa sozinha. Ele voltava às vezes e amava-a como se fosse a primeira vez. Ela sabia que ele não a trocaria por mais nenhuma mulher mas isso não o traria de volta para os seus braços definitivamente.
Numa manhã de Inverno a princesa virou uma jovem rainha e nasceu do casal uma princesinha. O jovem Rei, com a sua filha nos braços prometia agora ficar ao lado da sua família. A princesa era o orgulho dos pais. Herdara o cabelo loiro e a pele clara do rei e os olhos negros e penetrantes da rainha.
Durante 3 anos, o rei ensinou a princesinha a andar a cavalo e a ser destemida como ele era. Já a rainha sua mãe, ensinava-lhe a tocar belas melodias no piano e a apreciar perfeitas obras de arte. Até que a bruxa voltou e levou novamente o rei para longe. Destroçada, a rainha lembrou-se que nunca havia chegado ao fim daquela passadeira vermelha e perguntava-se agora o que teria encontrado. Dias e dias pensava nisso enquanto olhava para o vazio através da janela do castelo, talvez à espera do seu rei que voltava cada vez menos. E assim começou a ficar doente.
O castelo de sonhos era agora somente mais um castelo de ouro, desprovido de calor e amor. A rainha tinha os melhores servos e escravos ao seu dispor, tinha os vestidos mais valiosos, e todo o castelo era ornamentado com as peças mais raras. Mais que isso, era dona da beleza mais invejada da corte, mas ela não se sentia mais bonita, porque o castelo estava vazio e não havia ninguém para quem valesse a pena ser bonita. Olhando-se nos espelhos de diamantes, ela sentia-se cada vez mais feia.
Já a princesa, sozinha nos seus jardins labirinticos, acabou-se perdendo num dos caminhos e não encontrava mais a saída e se encontrasse o que ela encontraria?! Não havia ninguém no castelo.
A rainha adoecia cada vez mais e um dia caiu na cama. Não tinha mais a força que tinha antes de entrar naquela passadeira, nem a vitalidade que a distinguia das outras princesas e sobretudo ela não tinhas mais sonhos, nem amor próprio e o seu conto de fadas tinha sido lançado sob a fogueira.
Em terras distantes, o Rei soube do estado de saúde da sua amada e voltou a correr. Quando chegou ao castelo caiu sem coragem no chão ao lado da cama. A Rainha estava quase a partir. Ele pegou-lhe na mão delicada dela e pediu-lhe perdão, ela perdoou-o. Ele disse-lhe que ela sempre havia sido a única mulher da vida dele e ela acenou com a cabeça, a Rainha sabia que ele nunca havia tocado noutra pele nem noutro corpo desde que se conheceram. Ele sussurrou que a amava e ela retribuiu quase num sufoco. E então ele cheio de remorsos, pediu-lhe perdão novamente, desta vez por nunca a ter deixado chegar ao fim da maravilhosa passadeira vermelha. Só que ela já não ouviu. A Rainha havia partido eternamente.
Derrotado no chão do quarto, os olhos verdes do Rei estavam agora vazios e afogados numa dor que ele desconhecia por completo. Nesse instante, a princesa entrou no quarto, encontrara finalmente o caminho de volta ao castelo. O Rei olhou-a e quase não a reconheceu. Ela era a cópia da Rainha. E isso fe-lo sorrir um pouco, mas quando olhou mais atentamente viu na filha todas as mesmas marcas brutais que levaram a Rainha a falecer. Doente estava também a princesa. Doente de ódio e rancor.
Arrependido de tudo o que havia feito e inconsolável com a morte da sua amada e com o estado aparentemente irreversível da sua filha, o Rei entregou-se também ao triste destino e faleceu. A princesa ficou sozinha no castelo e quando olhou à sua volta não encontrou nada. O castelo de sonhos à muito que havia desaparecido e se aos olhos da Rainha ainda existia um castelo de ouro, para a princesa todas aquelas riquezas não passavam de areia...a areia que havia engolido todo o amor daquela família.
Do outro lado do vale, a bruxa Vida ria alegremente por mais uma vitória sobre uma história que tinha tudo para ser um conto de fadas perfeito.
Esta é a historia de uma Rainha que desistiu de todos os seus sonhos para abraçar o amor por um Rei que a amava incondicionalmente mas que nunca soubera mostrar-lhe.
Esta é a tua história mãe, a minha e a do pai.
Contavam incessantemente a história de uma princesa de longos cabelos pretos e rosto magnifico, que tinha o mundo à sua espera no fim de uma passadeira vermelha, ela só tinha de começar a caminhar sobre ela. E ela começou...mas a meio da passadeira um príncipe de pele clara e olhos verdes não resistiu e num acto repentino tirou uma fotografia à princesa. E ela parou. Alguns pensam que o flash incandesceu os seus belos olhos negros, na verdade foi a luz dos verdes olhos do príncipe que a deixaram estarrecida. Ele era o mais bonito homem que ela já vira, ela era a mais perfeita mulher que ele encontrara em todas as suas viagens pelo mundo. Ela acreditou em contos de fadas e ele acreditou que conseguia dar-lhe amor eterno num castelo de ouro. A princesa nunca chegou ao fim da passadeira...e o mundo nunca a aplaudiu.
E ela não pensou que isso importasse porque no dia do seu casamento com o príncipe, eles foram absurdamente aplaudidos. Aplaudiam à felicidade dos dois, aplaudiam ao sorriso dele, aplaudiam à riqueza deles, aplaudiam ao amor que poucos conheciam o significado, aplaudiam ao vestido dela quando ela entrou pela igreja. Linda e maravilhosamente estonteante. E ela estava novamente a pisar a passadeira vermelha, com o seu vestido branco de cauda gigante e pérolas preciosas, só que fim da passadeira ela daria a mão ao seu príncipe e seria dele para sempre. Ela sabia que aquela era a ultima passadeira que pisara. Ele queria-a só para ela e no fundo, para ela, ele chegava-lhe. Teve todas essas certezas quando saiu da igreja ao colo dele, sentindo-se totalmente preenchida.
Durante longos meses, eles foram felizes, mas aquele conto de fadas havia sido escrito por uma malévola bruxa, chamada VIDA. Essa bruxa deu ao príncipe o fruto proibido que ele não conseguia resistir, um país em guerra onde ele pudesse encher as páginas dos jornais de fotografias e noticias. E ele foi. Partiu do seu castelo de sonhos para lugares longínquos, deixando a princesa sozinha. Ele voltava às vezes e amava-a como se fosse a primeira vez. Ela sabia que ele não a trocaria por mais nenhuma mulher mas isso não o traria de volta para os seus braços definitivamente.
Numa manhã de Inverno a princesa virou uma jovem rainha e nasceu do casal uma princesinha. O jovem Rei, com a sua filha nos braços prometia agora ficar ao lado da sua família. A princesa era o orgulho dos pais. Herdara o cabelo loiro e a pele clara do rei e os olhos negros e penetrantes da rainha.
Durante 3 anos, o rei ensinou a princesinha a andar a cavalo e a ser destemida como ele era. Já a rainha sua mãe, ensinava-lhe a tocar belas melodias no piano e a apreciar perfeitas obras de arte. Até que a bruxa voltou e levou novamente o rei para longe. Destroçada, a rainha lembrou-se que nunca havia chegado ao fim daquela passadeira vermelha e perguntava-se agora o que teria encontrado. Dias e dias pensava nisso enquanto olhava para o vazio através da janela do castelo, talvez à espera do seu rei que voltava cada vez menos. E assim começou a ficar doente.
O castelo de sonhos era agora somente mais um castelo de ouro, desprovido de calor e amor. A rainha tinha os melhores servos e escravos ao seu dispor, tinha os vestidos mais valiosos, e todo o castelo era ornamentado com as peças mais raras. Mais que isso, era dona da beleza mais invejada da corte, mas ela não se sentia mais bonita, porque o castelo estava vazio e não havia ninguém para quem valesse a pena ser bonita. Olhando-se nos espelhos de diamantes, ela sentia-se cada vez mais feia.
Já a princesa, sozinha nos seus jardins labirinticos, acabou-se perdendo num dos caminhos e não encontrava mais a saída e se encontrasse o que ela encontraria?! Não havia ninguém no castelo.
A rainha adoecia cada vez mais e um dia caiu na cama. Não tinha mais a força que tinha antes de entrar naquela passadeira, nem a vitalidade que a distinguia das outras princesas e sobretudo ela não tinhas mais sonhos, nem amor próprio e o seu conto de fadas tinha sido lançado sob a fogueira.
Em terras distantes, o Rei soube do estado de saúde da sua amada e voltou a correr. Quando chegou ao castelo caiu sem coragem no chão ao lado da cama. A Rainha estava quase a partir. Ele pegou-lhe na mão delicada dela e pediu-lhe perdão, ela perdoou-o. Ele disse-lhe que ela sempre havia sido a única mulher da vida dele e ela acenou com a cabeça, a Rainha sabia que ele nunca havia tocado noutra pele nem noutro corpo desde que se conheceram. Ele sussurrou que a amava e ela retribuiu quase num sufoco. E então ele cheio de remorsos, pediu-lhe perdão novamente, desta vez por nunca a ter deixado chegar ao fim da maravilhosa passadeira vermelha. Só que ela já não ouviu. A Rainha havia partido eternamente.
Derrotado no chão do quarto, os olhos verdes do Rei estavam agora vazios e afogados numa dor que ele desconhecia por completo. Nesse instante, a princesa entrou no quarto, encontrara finalmente o caminho de volta ao castelo. O Rei olhou-a e quase não a reconheceu. Ela era a cópia da Rainha. E isso fe-lo sorrir um pouco, mas quando olhou mais atentamente viu na filha todas as mesmas marcas brutais que levaram a Rainha a falecer. Doente estava também a princesa. Doente de ódio e rancor.
Arrependido de tudo o que havia feito e inconsolável com a morte da sua amada e com o estado aparentemente irreversível da sua filha, o Rei entregou-se também ao triste destino e faleceu. A princesa ficou sozinha no castelo e quando olhou à sua volta não encontrou nada. O castelo de sonhos à muito que havia desaparecido e se aos olhos da Rainha ainda existia um castelo de ouro, para a princesa todas aquelas riquezas não passavam de areia...a areia que havia engolido todo o amor daquela família.
Do outro lado do vale, a bruxa Vida ria alegremente por mais uma vitória sobre uma história que tinha tudo para ser um conto de fadas perfeito.
Esta é a historia de uma Rainha que desistiu de todos os seus sonhos para abraçar o amor por um Rei que a amava incondicionalmente mas que nunca soubera mostrar-lhe.
Esta é a tua história mãe, a minha e a do pai.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
O sentimento mais forte que sente uma pessoa que não é livre, é o ódio por quem lhe tirou a liberdade. (Eduardo Vega)
»Desculpa se nunca fui o que sonhaste. se nunca cumpri todos os projectos que arquitectaste para mim, se nunca respeitei o nome de família, se te desiludi. Espero que tenhas também te perdoado pelos teus erros, teus projectos, tuas incoerências, tua falta de presença, tuas atitudes instáveis.
Acredito que te perdoaste pelo dinheiro que me davas para a mão quando eu tinhas 6/7 anos e eu só queria um abraço. Que te perdoaste pela tua obsessiva tabela de calorias que te levaram à desgraça da mesma forma que eu me perdoei por a ter seguido religiosamente.
Espero que te tenhas perdoado por teres desistido da tua propria vida quando fechaste as portas para a moda e a entregaste de bandeja ao pai, como eu me perdoei quando te acusei brutalmente de o teres feito.
Espero que te tenhas perdoado por eu ter nascido, da mesma forma que eu te perdoei por o teres permitido. E se não te perdoaste...
Perdoa-te por todos os dias em que me deixaste sair daquela porta em busca de algo que acalmasse os batimentos do meu coração e talvez assim, um dia, eu me perdoe por ter enchido as minhas veias de momentos de puro delírio.
Perdoa-te por teres amado sem limites alguém que não te sabia mostrar o quanto te amava, porque eu já o perdoei.
Perdoa-te por nunca teres conseguido ser feliz e talvez eu te perdoe por me teres aprisionado nas tuas lições de vida.
Perdoa-te por todas as horas em que fracassaste e talvez eu me perdoe por aquele fim de tarde em que perdi a cabeça e te bati.
Perdoa-te pelo dia em que me fizeste cortar os meus próprios pulsos e talvez eu me perdoe por o ter feito.
Perdoa-te pela tua morte e talvez, um dia, quem sabe, eu me perdoe por te odiar mãe.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Quem...
Caminhava nas minhas ruas quando o orvalho decidiu lavar-me o rosto...Talvez em tempos, naquelas ruas ele viesse lavar-me a vergonha de mais um erro cometido. Mas hoje, ele apenas vem felicitar-me por todo o orgulho com que caminho na minha cidade de cabeça erguida. E foi debaixo do orvalho que eu me sentei em frente ao mar enquanto contemplava a força das marés contra a resistência inquestionável dos rochedos temíveis. E por momentos dei-me conta de que não parava de sorrir...a felicidade finalmente enche-me o peito mais que o meu próprio oxigénio. E por uma única vez ela é verdadeira, pura e duradoura.
Assim lembrei-me de quando diziam que eu nunca seria uma sobrevivente...Quem sou eu senão a única sobrevivente de uma guerra precedente? Lembro-me de quando eu própria pensava ter perdido...Quem somos nós para desistirmos de nós mesmos?
E então lembrei-me de quando me reergui...Diziam que eu iria cair novamente e eu jurava nunca mais me entregar aos erros. Quem sou eu para enfrentar o demónio? Caí....mais uma vez. Quis morrer...Mas quem sou eu para por fim à minha própria vida? Ainda que absurdamente ela seja minha, eu não sou dona de absolutamente nada.
Alguém me levantou e eu pensei ter um anjo comigo. Mas quem sou eu para atribuir cargos divinos a seres terrestres? Eu nem gosto de religião e nem acredito em anjos.
Semelhanças não faltavam. Anjos vêem e vão embora e então eu caí sobre outros braços e disseram que eu estava no paraíso agora. Quem são eles para me enganarem sobre a direcção do paraíso? Eu estava de volta ao inferno, em braços de laminas cortantes. E nessas mesmas laminas deixei o sangue dos meus pulsos. E quem sou eu para decidir o rumo do meu sangue?!
Pegaram-me e trataram-me das feridas. Gritei, tentei soltar-me, tentei deixar-me ir...mas afinal quem sou eu para agir assim sem força alguma?
Quem fui eu para um dia desacreditar nas estrelas? Elas sempre existiram. Quem sou eu e que direito tenho de magoar os braços que tanto me amavam?
E quem são aqueles agora para me dizerem que não posso amar esses braços? Eu sempre irei amá-los.
E quem são aqueles para me dizerem que não existe paraíso se eu finalmente encontrei-o.
Eles...Quem julgam eles serem para me dizerem que não tenho o direito de criar uma história escrita totalmente por mim? A história sempre foi sobre nós. Eu e a minha menina de cabelos brilhantes.
Quem decide quem eu devo amar? Nem vocês, nem ela, nem mesmo eu...
E no entanto, eu não estou envergonhada porque eu estou sentindo somente o mesmo que ela está sentindo por mim...
»»»Fazendo sonhos todos os dias«««««
sábado, 12 de novembro de 2011
Queria poder tudo o que não posso nunca mais...
Confessas-me os sentimentos do passado, aqueles que outros viam e me diziam em segredo. Aqueles que negavas e eu negava firmemente. Tu porque sabias que eu pertencia a outros braços e eu porque no fundo amava esses braços. Tão absurdo. Eu quase morri por amar quem não merecia nem o meu respeito, tu, quase desabaste porque eu lancei-te sobre a fogueira sozinha. Voltas e voltas em torno de lágrimas, dor, mágoa, destruição e palavras duras...e agora olha para nós. Uma vida juntas e um amor tão mais forte que qualquer sentimento passado.
Queria mudar o passado. Quem não o deseja? Corrigir os erros que nos levaram algo que foi para sempre...mudar as escolhas que quase nos destruíram...quem sabe, pedir desculpa no momento certo e abraçar alguém em vez de termos ido embora! Todos gostariam de o fazer...
Eu queria apenas ter olhado mais fundo em teus olhos e ter entendido o que tanto te esforçavas para esconder. Queria ter-te amado desde o inicio em vez de me entregar em braços demoníacos despojados de qualquer alma. Queria que tivesses sido tu a beijar-me porque sei que era sincero, do mesmo jeito que me beijas hoje e eu sinto que alcancei o paraíso. Queria que não tivesses de ter cuidado de mim, das minhas bebedeiras, do buraco do meu coração, da minha dor que era provocada por outro alguém que me tinha roubado de ti para me lançar sobre o chão e tu me levantares depois. Queria tantoooo voltar atrás e naquele momento em que abracei alguém em frente aos teus olhos perfeitos, ter atravessado a rua e dizer-te que era somente a ti que queria e pertencia. Queria desfazer todos os minutos dolorosos que te fizeram chorar por mim...Céus, dói só de imaginar o que eu te fiz. Ainda assim, eu não posso mudar o passado.
Mas hoje, mudámos tudoooo. Eu tenho-te ao meu lado e tu tens-me por inteiro e tão completamente que não importa mais o que foi e podia ter sido. E no fim, nós sempre pertencemos uma à outra e eu Amo-te
Queria mudar o passado. Quem não o deseja? Corrigir os erros que nos levaram algo que foi para sempre...mudar as escolhas que quase nos destruíram...quem sabe, pedir desculpa no momento certo e abraçar alguém em vez de termos ido embora! Todos gostariam de o fazer...
Eu queria apenas ter olhado mais fundo em teus olhos e ter entendido o que tanto te esforçavas para esconder. Queria ter-te amado desde o inicio em vez de me entregar em braços demoníacos despojados de qualquer alma. Queria que tivesses sido tu a beijar-me porque sei que era sincero, do mesmo jeito que me beijas hoje e eu sinto que alcancei o paraíso. Queria que não tivesses de ter cuidado de mim, das minhas bebedeiras, do buraco do meu coração, da minha dor que era provocada por outro alguém que me tinha roubado de ti para me lançar sobre o chão e tu me levantares depois. Queria tantoooo voltar atrás e naquele momento em que abracei alguém em frente aos teus olhos perfeitos, ter atravessado a rua e dizer-te que era somente a ti que queria e pertencia. Queria desfazer todos os minutos dolorosos que te fizeram chorar por mim...Céus, dói só de imaginar o que eu te fiz. Ainda assim, eu não posso mudar o passado.
Mas hoje, mudámos tudoooo. Eu tenho-te ao meu lado e tu tens-me por inteiro e tão completamente que não importa mais o que foi e podia ter sido. E no fim, nós sempre pertencemos uma à outra e eu Amo-te
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