Porque todas as tuas palavras estão correctas *Obrigada* Amo-te Irmã |
quinta-feira, 30 de junho de 2011
A um centimetro do Abismo
Não consigo escrever, nem pensar…
Estou exausta.Derrotada naquilo que dei e deixei roubar-me
Derrotada pela vida, pelo tempo, pelos projectos, pelos inícios e pelos fins
Derrotada pela minha falta de valentia e pela minha força demais
Derrotada por mim mesma.
Eu sei que devia esperar, resistir e não cair…
Mas esperar pelo que?
Se já não existem estrelas em nenhum céu
E ainda assim o meu mundo parece cheio de tudo…Mas falta-me vida!
E eu estou cansada de me sentir assim…
Eu preciso de paz, preciso da minha paz!
Preciso de estar feliz, ainda que não seja real.
Eu sei que estou a cair novamente nos meus erros mas só isso me pode trazer a paz que eu necessito agora.
Na verdade, esta é a minha vida e o único lugar onde realmente eu pertenço.
retratos III
Passos de calma vazia em mil milhões de lágrimas,
revoltas e mágoas. Afogada nas mentiras que tu contaste ao mundo,
amarrada a ilusões que aparecem apenas para nos confundir a mente e o coração.
Longe do mundo não encontro paz,
Perto do mundo somente me perco mais!
Vagando por entre frases sem sentido,
Relembrando o abismo em que o “amo-te” me fez cair
Pensando nos caminhos em que deixar-te entrar me levou a percorrer novamente.
Não posso ficar porque eu já não pertenço ao teu mundo
Nunca pertenci…
Não te conheço, nada sei sobre ti…
Apenas eras uma irrealidade em que eu não devia ter acreditado!
revoltas e mágoas. Afogada nas mentiras que tu contaste ao mundo,
amarrada a ilusões que aparecem apenas para nos confundir a mente e o coração.
Longe do mundo não encontro paz,
Perto do mundo somente me perco mais!
Vagando por entre frases sem sentido,
Relembrando o abismo em que o “amo-te” me fez cair
Pensando nos caminhos em que deixar-te entrar me levou a percorrer novamente.
Não posso ficar porque eu já não pertenço ao teu mundo
Nunca pertenci…
Não te conheço, nada sei sobre ti…
Apenas eras uma irrealidade em que eu não devia ter acreditado!
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Adeus - Eugénio de Andrade
Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras
e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro!
Era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
E eu acreditava!
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
no tempo em que o teu corpo era um aquário,
no tempo em que os teus olhos
eram peixes verdes.
Hoje são apenas os teus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor...
já não se passa absolutamente nada.
E, no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos nada que dar.
Dentro de ti
Não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras
e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro!
Era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
E eu acreditava!
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
no tempo em que o teu corpo era um aquário,
no tempo em que os teus olhos
eram peixes verdes.
Hoje são apenas os teus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor...
já não se passa absolutamente nada.
E, no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos nada que dar.
Dentro de ti
Não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
Às vezes - 18Março (Bixinha)
Juntei todas as palavras que voavam no vento
E formei o teu nome
Descobri que uma simples palavra sobre ti
Trás de volta todas as recordações
Que nunca vão verdadeiramente!
E às vezes eu só queria esquecer-te Estrela,
Porque o teu brilho hoje
Quase afoga os meus olhos,
Mas eles persistem em te ver
Alguém me falou de ti, e eu gritei para se calarem…
Percebi que já não quero ouvir nada que me
Transporte para um passado ainda tão presente
A dor é insuportável
E às vezes eu só queria que desaparecesses
Porque a tua presença tão distante
Me prende todos os sonhos
Ainda assim eu insisto em sonhar contigo.
Tarde da noite eu não consegui dormir,
Procurei tuas fotos no meu arquivo de memorias e
Relembrei cada sorriso teu…
Eu tenho saudades, do teu singular sorriso,
Do teu olhar perfeito,
Das tuas mãos tão quentes,
Eu tenho saudades do teu brilho,
Saudades de ti estrela!
E às vezes eu só queria que tu não fosses real,
Fosses somente mais uma estrela do céu,
Daquelas que brilham à noite e estão lá para sempre…
Ontem, disseram-me que o teu brilho era uma mentira
E eu sei, eu sei que aquelas palavras estão tão certas
Apenas acho que por vezes a realidade dói mais que viver na ilusão
E às vezes…eu queria voltar atrás no tempo
E Pará-lo num dos nossos momentos
E aí eu te daria um beijo de despedida,
Sem desilusões, sem dor, sem mágoa…
E formei o teu nome
Descobri que uma simples palavra sobre ti
Trás de volta todas as recordações
Que nunca vão verdadeiramente!
Porque o teu brilho hoje
Quase afoga os meus olhos,
Mas eles persistem em te ver
Percebi que já não quero ouvir nada que me
Transporte para um passado ainda tão presente
A dor é insuportável
Porque a tua presença tão distante
Me prende todos os sonhos
Ainda assim eu insisto em sonhar contigo.
Procurei tuas fotos no meu arquivo de memorias e
Relembrei cada sorriso teu…
Eu tenho saudades, do teu singular sorriso,
Do teu olhar perfeito,
Das tuas mãos tão quentes,
Eu tenho saudades do teu brilho,
Saudades de ti estrela!
Fosses somente mais uma estrela do céu,
Daquelas que brilham à noite e estão lá para sempre…
E eu sei, eu sei que aquelas palavras estão tão certas
Apenas acho que por vezes a realidade dói mais que viver na ilusão
E Pará-lo num dos nossos momentos
E aí eu te daria um beijo de despedida,
Sem desilusões, sem dor, sem mágoa…
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Estrelas à Meia Noite III
Ela diz que não consegue dormir e todas as suas palavras parecem flutuar no ar sem nenhuma razão. E quando toca na água o seu reflexo dissipa-se por entre gotas cheias de sal…
No meio da multidão ela pode parecer um pouco louca. Com os seus passos cativantes e o seu olhar penetrante, cabelo escuro fascinante, ela apenas está perdida em todas as mentiras do mundo! E aos olhos dos outros ela parece odiar tudo à sua volta, é tão mentira, tão irreal. Na verdade, ela apenas se odeia porque se destruiu, e destruiu-se porque um dia amou demais o mundo!
Sozinha ela coloca o coração num sarcófago selado para todo a eternidade. Amar deu-lhe asas para voar, amar demais queimou-lhe as asas e ela caiu brutalmente no chão!
Numa falésia em frente ao mar, ela escreve sobre todos os medos, mágoas e desespero…e nessa falésia ela lança sobre a brisa do mar todos os sonhos e ilusões que um dia lhe encheram o rosto de sorrisos…e é aí que o sorriso morre, e é aí que ela fica vazia!
Só porque...
Só porque eu estou magoada, não significa que eu te vá magoar, não significa que não tenhas o que mereces…
Só porque eu te perdi, não significa que tu me ganhaste, não significa que eu tenha sido ingénua…
Só porque me fizeste chorar, não significa que eu não possa sorrir, não significa que eu não possa fingir…
Só porque acabou, não significa que seja fácil de entender, não significa que eu não aceite…
Só porque eu já não sonho, não significa que sonhos não existam, não significa que eu não volte a sonhar…
Só porque eu não olho para as estrelas agora, não significa que não acredite nelas, não significa perde-las!
Só porque eu agora não sou forte o bastante, não significa que eu não consiga te odiar…
Só porque eu não tenho o teu toque, não significa que eu vá viver sem ser tocada, não significa que eu consiga viver sem ele.
Só porque eu estou chateada, não significa que eu me esqueci de ontem, não significa que eu queira relembrar…
Só porque eu estou presa em ti, não significa que amanha não me liberte, não significa que não volte a voar
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Aprendi
Um dia alguém me disse que eu era uma Fénix, e como qualquer Fénix eu iria renascer das cinzas! É exactamente isso que eu vou fazer hoje…É hoje o dia em que renasço novamente para o mundo.
Porque em todo este tempo eu aprendi que por vezes temos a certeza de quem somos e num único olhar instalam-se um milhão de dúvidas…
Aprendi que fugir do que queremos é mais difícil do que julgava.
Aprendi que consigo amar sem escolher mas não consigo esquecer quando pretendo.
Aprendi que os sentimentos reais podem matar mais que o próprio ódio e da mesma forma aprendi que às vezes os que mais nos amam nunca vão para sempre!
Aprendi que posso ouvir as piores coisas de quem menos esperava e que também sou capaz de dize-las mesmo sem as sentir.
Aprendi que sorrir para estrelas ainda me trás a paz que o sol me rouba.
E aprendi que posso voar sempre que encher os pulmões de força.
Aprendi que apesar de magoada sou capaz de perdoar. Mas também fui obrigada aprender que à uma altura para ir embora de vez.
Aprendi que a felicidade não é garantida assim como as coisas e pessoas não são minhas.
Mas também aprendi que a verdadeira vida só tem significado quando uma irmã te agarra e diz “Minha Branca de Neve eu vou viver e largar esta merda por ti” (mitra) orgulho.
Aprendi que quem me chama “perfeita” me pode acusar de coisas que eu nunca fiz mas quem me acha perfeita à 18 anos continua a achá-lo.
Aprendi que afinal sou frágil e que em momentos sou apenas uma menina.
Aprendi que quando penso que já perdi tudo, o mundo vem e rouba-me mais alguém.
Aprendi que um só beijo pode significar muito mais que uma noite de prazer, mas também aprendi que um beijo pode custar muito mais a esquecer do que uma noite.
Aprendi que alguém que viu através de mim afinal nada conheceu e nada viu.
E também aprendi que cantar na praia junto da minha gente, sempre me faz rir à gargalhada.
Aprendi que no sitio onde me trouxeram reina o preconceito e a falsidade, mas também comprovei que meus amores eu SOU DO PORTO, e como diz os meus meninos, para derrubar alguém do Porto é preciso muito mais que comentários e invejas.
E por isso aprendi que antes de viver pelos outros, sim, eu tenho de viver por MIM!
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Retratos II
Morres em mim
Como os sonhos desvanecem no mar
Caio em mim,
Como as estrelas cadentes falecem nos
Escombros do Universo!
E em escombros, também eu me perco
Tentando encontrar o sol ausente
Em estancias de luz me amarro
Num confronto de olhares
Louco, imprudente, fora de mão…
E regresso num voo rápido e efémero
Efémera é a vida que corre em segundos
Lenta é a dor que permanece nas horas insuportáveis
Não sei quem me mandou ao Universo
Encontrar o quê?
Á procura do quê?
E desespero calmamente na minha espera continua
Um vulto assombra-me…
Regressas a mim,
Como a lua sempre volta à noite!
Como os sonhos desvanecem no mar
Caio em mim,
Como as estrelas cadentes falecem nos
Escombros do Universo!
E em escombros, também eu me perco
Tentando encontrar o sol ausente
Em estancias de luz me amarro
Num confronto de olhares
Louco, imprudente, fora de mão…
E regresso num voo rápido e efémero
Efémera é a vida que corre em segundos
Lenta é a dor que permanece nas horas insuportáveis
Não sei quem me mandou ao Universo
Encontrar o quê?
Á procura do quê?
E desespero calmamente na minha espera continua
Um vulto assombra-me…
Regressas a mim,
Como a lua sempre volta à noite!
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Retratos I
Encontro refúgio nos teus retratos
Inacabados, que captam os olhares De todos e se perdem nas cores e linhas
Do teu rosto.
Enquanto eu caminho com mais uma
Certeza que hoje tenho asas brancas
E sou borboleta de tonalidades radiantes
Não me viste enquanto sobrevoei os teus telhados
Então, não me procures nos céus agoraSimplesmente eu voo em novos céus de dimensões inatingíveis
Um dia vou chegar às estrelas
E aí transformar-me-ei numa estrela com asas gigantes E serei novamente a força das noites brilhantes
Enquanto partirei para sempre dos teus sonhos vazios
Inconsciente, continuo e atinjo-as
Consegues ver-me agora?
Dizem-me que tenho de parar de voar
Mas eu não encontro o caminho de volta a casa
Já não há nada atrás de mim
Deixem-me apenas ter tempo para ver
Mais uma vez as estrelasEspero pela noite, Agora eu estou bem
Vou ficar aqui…
Enquanto esqueço o som da tua voz…
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Lost
Andando por avenidas vazias eu dou-me conta do quanto perdi...não pode ser contado em numeros nem calculado em percentagem.
Umas vezes eu penso que perdi porque deixei ir, esvaziando a bagagem da minha vida, queimando os fragmentos do meu proprio Eu!
Morrendo por dentro, respirando mecanicamente, falando palavras absurdas. Morta é o que eu estou!
Eu abri o coraçao para o mundo e o que eu ganhei com isso? O mundo esventrou-o, mutilou-o, trespassou-o e queimou-o junto com todos os sonhos. Perdi mais que o tempo pode devolve, muito mais do que qualquer força pode voltar a construir!
O vento, esse exterminador de vontades e sorrisos, levou tudo de mim!
Umas vezes eu penso que perdi porque deixei ir, esvaziando a bagagem da minha vida, queimando os fragmentos do meu proprio Eu!
Morrendo por dentro, respirando mecanicamente, falando palavras absurdas. Morta é o que eu estou!
Eu abri o coraçao para o mundo e o que eu ganhei com isso? O mundo esventrou-o, mutilou-o, trespassou-o e queimou-o junto com todos os sonhos. Perdi mais que o tempo pode devolve, muito mais do que qualquer força pode voltar a construir!
O vento, esse exterminador de vontades e sorrisos, levou tudo de mim!
segunda-feira, 6 de junho de 2011
David Crocket - Miguel Sousa Tavares (exc)
Eternamente
"E escrevi o teu nome e o teu número de telefone numa página da agenda do mês de
Fevereiro. E, ao escrevê-lo, sabia que era uma despedida, mas todo o mês de Março nos
arrastámos na despedida, como caranguejos na maré vazia. Sem ti, lancei outras raízes,
construí pátios e terraços, fontes cujo som deveria apagar todos os silêncios, plantei um
pomar com cheiro a damasco, mandei fazer um banco de cal à roda de uma árvore para
olhar as estrelas no céu, um caminho no meio do olival por onde o luar pousaria à noite,
abóbadas de tijolo imaginadas pelo mais sábio dos arquitectos e até teias de aranha
suspensas do tecto, como se vigiassem a passagem do tempo. Nada disso tu viste, nada te
contei, nada é teu.
E foi assim que descobri que todas as coisas continuam para sempre, como um rio
que corre ininterruptamente para o mar, por mais que façam para o deter.
Sabes, quem não acredita em Deus, acredita nestas coisas, que tem como evidentes.
Acredita na eternidade das pedras e não na dos sentimentos; acredita na integridade da
água, do vento, das estrelas. Eu acredito na continuidade das coisas que amamos, acredito
que para sempre ouviremos o som da água no rio onde tantas vezes mergulhámos a cara,
para sempre passaremos pela sombra da árvore onde tantas vezes parámos, para sempre
seremos a brisa que entra e passeia pela casa, para sempre deslizaremos através do silêncio
das noites quietas em que tantas vezes olhámos o céu e interrogámos o seu sentido.
E a tua voz ouço-a agora, vinda de longe, como o som do mar imaginado dentro de
um búzio. Vejo-te através da espuma quebrada na areia das praias, num mar de Setembro,
com cheiro a algas e a iodo. E de novo acredito que nada do que é importante se perde
verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos
outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram,
todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia
ser meu para sempre."
Estrelas à meia Noite II
Eu não sou mais do que vês. Não sou as linhas que tentas construir em mim nem o reflexo nesse espelho que tu idealizas.
Eu sujo as minhas mãos de tinta e pinto esse quadro das tonalidades que é a minha vida.Os meus olhos são a expressão do mundo, do que vejo e não posso abraçar, do que abraço e me desilude, do que abraço e não quero largar…
Eu sou hoje, tudo o que não fui ontem porque não tive força e amanha serei de novo a resposta às marcas que deixas em mim…
Os danos são brutais na minha cabeça, mas eu sou assim mesmo…Sou a luz que não se apaga e o brilho que não existe, sou as sobras da droga e os efeitos do álcool…sou aquela borboleta que não vês voar e a estrela que não vês brilhar. Sou a loucura que condenas e a pureza que se perde nas noites. Eu sou apenas a construção dos teus ideais de pernas para o ar. Sou as palavras que te magoam e as mãos que já não consegues agarrar. Eu sou o sangue que te faz gritar e as lágrimas que tu choras. Sou a criança que amas e odeias. Sou as gargalhadas estridentes, a dança silenciosa, a manipulação das alucinações, sou o sonho e o teu pesadelo…sou tudo o que rejeitaste e agora queres ter, mas nem podes tocar, porque eu sou EU e eu voo sozinha.
Lado a Lado com as Estrelas…
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Paz
Desenho meu melhor sorriso nessa tela transparente…misturo cores brilhantes em tonalidades irreconhecíveis, transformo aquela música triste que me lembra tua imagem perfeita no meu silêncio de vida!
Há segundos realmente dolorosos e horas eternas! Escolho entre a chama da loucura e o vento gelado que detesto…ainda assim eu sei que virá outra chama me confortar e por isso permaneço no frio. Queimo as palavras abstractas do meu pensamento e escondo reflexos do meu coração pesado! Caminho em passos largos, mesmo cansada, eu procuro a adrenalina e o conforto para a minha alma doente!
E no fim, o mundo fica perfeito…por umas horas!
Há segundos realmente dolorosos e horas eternas! Escolho entre a chama da loucura e o vento gelado que detesto…ainda assim eu sei que virá outra chama me confortar e por isso permaneço no frio. Queimo as palavras abstractas do meu pensamento e escondo reflexos do meu coração pesado! Caminho em passos largos, mesmo cansada, eu procuro a adrenalina e o conforto para a minha alma doente!
E no fim, o mundo fica perfeito…por umas horas!
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