terça-feira, 31 de maio de 2011

Estrelas à Meia Noite I

Quando penso na tua vida à tanto que para mim não faz qualquer sentido…é como se tu tivesses ficado sentada, todos estes anos, numa sala de espera, à procura do dia em que vivesses. E esperaste, e continuaste à espera, e o relógio correu e o tempo voou e nunca viveste. Tu ainda estás nessa sala de espera…


Eu, pelo contrário, quis viver depressa demais…e amei estrelas e oceanos infinitos, corri estradas intermináveis e voei por céus eternos…amei sonhos e miragens, odiei preconceitos e rótulos etiquetados, odiei o mundo e incendiei memorias e rascunhos da minha mente. Eu traí as minhas asas e o meu coração puro!

Eu quis viver tanto e vivi, é verdade, vivi realmente. Fora de tempo…mas vivi…vivi até demais…e foi esse demais que me matou!

E assim, eu matei os sonhos, as vontades e as verdades. Eu matei a liberdade e a força das minhas asas brancas…eu matei simplesmente a minha vontade de viver. E morri de verdade…porque eu estou morta mãe.

O que tu vês caminhar pela casa é um corpo cheio de nada, deambulando por entre dor e desespero.

É tão tarde para voltar atrás…

 ( Porto ) Emma Santos *Estrelas à meia Noite*Excerto

4 comentários:

mitra_g_dance disse...

Amoooor quantas vezes eu ja te dissse? Mas eu vou voltar a repetir. EU QUERO UM LIVRO TEU PUBLICADO. QUEROOOOOOOO

mitra_g_dance disse...

ja agora...a música é excelente.
Amo-te

ema santos disse...

ahahah tu quereres queres mas eu é que levo o trabalho...amo-te

Joana Boarque disse...

Gostaria que escrevesse um livro pois tenho a certeza que sucesso não lhe faltaria
Parabéns