domingo, 29 de julho de 2012

Não sou melhor nem pior que tu, mas pelo menos eu sou verdadeira;
Não sou mais forte nem mais fraca, mas pelo menos não sou a cobarde que tu foste...
Não sou a hipócrita que recebe as pessoas com sorrisos fingidos nem que se diz ser alguém, vazia de tudo. 
É, ontem eu falei de ti, novamente. Falei e ouvi sobre ti. A conversa mais adulta, nua e crua que eu já tive. E no fim de todas as verdades, a mais verdadeira...disse que te odiava, como sempre digo...mas desta vez, ninguém me repreendeu ou pediu para não ouvir. Não tentaram esconder os factos ou mascará-los. Simplesmente, acreditaram! Pela primeira vez, alguém teve a coragem para me dizer "eu sei que a odiavas com todas as tuas forças, que não choraste a sua morte e pelo contrário, sorriste...e quem não vê isso, de ti não sabe nada!" Fiquei em silêncio, mas tremendamente feliz. Tantas são as pessoas que me dizem conhecer, que têm a presunção de acharem que me entendem, que sabem algo sobre mim...e não sabem nada! Nenhuma delas! As que sabem, são as que acreditam em minhas palavras por saberem que de tudo o que eu tenho e dou, elas são o que de mais real existe em mim.
E realmente eu odeio-te e fiquei radiante com a tua morte, e se esta não é a verdade, então o ar que eu respiro também não é real.

 

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