Eu era dessas miúdas com o péssimo feitio de nunca ir atrás...de não perdoar pequeninos erros que qualquer um cometeria. Acho que eu só procurava razões para me descartar das pessoas, sempre me cansava do mesmo rosto, da mesma voz me ligando ao longo do dia, do mesmo beijo e até do mesmo perfume. E aí a vida me deu a maior lição que poderia me dar, fez-te cruzar na minha vida e sabes? Eu nem sequer acredito em destino! Mas porque haveria eu de vir cá parar? E ficar tantos anos? Porque que tu te cruzarias no meu caminho e eu querer tanto cuidar de ti? Porque é que com todas as nossas zangas a nossa amizade sempre continuou? Porque é que alguém teria de me mostrar que talvez eu não gostasse só de um tipo de pessoas para que eu percebesse que todos tinham razão quando diziam haver algo mais entre nós? É...eu não acredito em destino...mas talvez tu tenhas sido enviada para me salvar e me dar uma lição pelos corações que quebrei.
Depois de tudo, a nossa história ainda foi bonita aos meus olhos. Eu ainda me encontro muitas vezes sorrindo sozinha só de lembrar nossos momentos.
Sabes porque as pessoas adoram beijos à chuva? Dizem, que histórias com beijos à chuva são histórias eternas. Amores para sempre! E tu me beijaste na chuva...no melhor inverno da minha vida! Nos beijamos tantas vezes à chuva e mesmo assim não foi eterno.
Eu chorei até quase me afogar, quis arrancar meu coração do peito e perdi a minha cabeça como uma louca descabelada a gritar pela casa...até que o silêncio tomou conta de mim! Ainda choro às vezes, penso que chorarei para sempre...mas aprendi a não gritar mais pelo que não quer ficar.
Não importa como seja o futuro...sei, que sempre serás tu. Sei que sempre será a nossa história no coração de nós duas...e que apesar de todos os teus erros, também sempre serei eu. Talvez porque fui a única que te amou assim, ou que melhor cuidou de ti ou até que mais te conheceu...mas por algum desses motivos, sempre serei eu.
Sempre escutarei "Set Fire to The Rain", sempre verei teu rosto quando olhar as estrelas e sempre pensarei em ti a cada minuto da minha vida. À coisas que nem o tempo nem as mágoas podem apagar...e apesar de toda a revolta, é a ti que vou amar até ao fim dos meus dias.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Passou tanto tempo e tu continuas bem aqui dentro...de onde nunca saíste!
Este, ao contrário de tantos outros textos, não é um texto sobre nós e muito menos sobre ti...
Acho que é sobre por onde a minha vida anda, por onde ela vai eventualmente...
Não era para ser assim, deste jeito descabelado de agir. Passos tão incertos e envoltos de fuga que me tremem as acções sempre que penso no como será o futuro.
Em tempos, era por ti...hoje é por mim! Que irónico não é? Largar tudo simplesmente por mim...
Acho que não há nada para mim aqui, nem em lugar nenhum do mundo, mas eu preciso ir. Ver novos rostos, recordar estradas por onde caminhei bem antes de te conhecer, habitar na cidade que me viu renascer das cinzas e esperar que faça o mesmo comigo desta vez. Mas na verdade, desta vez é tudo diferente...
Não acho que nem o mar tenha mais forças para me reconstruir. Então talvez sim, talvez eu queira fugir, talvez queira somente acabar no lugar onde nasci...porque eu não quero, não posso morrer longe de casa!
Não penses que não vou lutar...vou! Porque mereço isso, porque mereces isso, porque sei que quando me vês reerguida é quando mais te arrependes do que fizeste. Somente, percebi que um dia tudo vai acabar sabes?
Essa força toda que hoje são quase restos de nada, este rosto jovem que vai envelhecendo, as memórias tão recentes que lentamente vão ganhando pó...tudo isso, lamentavelmente, vai terminar em breve. E com elas, termino eu também. Porque afinal o que se torna um corpo vazio de nada?
É...agora eu entendo pessoas que julguei no passado.
Que o frio que se aproxima me traga o conforto que o verão me roubou, que as melodias dos pianos me aconcheguem o coração que está doente...que a cabeça pare um pouco de amar brisas eternas e se apaixone pelas estrelas novamente!
Este, ao contrário de tantos outros textos, não é um texto sobre nós e muito menos sobre ti...
Acho que é sobre por onde a minha vida anda, por onde ela vai eventualmente...
Não era para ser assim, deste jeito descabelado de agir. Passos tão incertos e envoltos de fuga que me tremem as acções sempre que penso no como será o futuro.
Em tempos, era por ti...hoje é por mim! Que irónico não é? Largar tudo simplesmente por mim...
Acho que não há nada para mim aqui, nem em lugar nenhum do mundo, mas eu preciso ir. Ver novos rostos, recordar estradas por onde caminhei bem antes de te conhecer, habitar na cidade que me viu renascer das cinzas e esperar que faça o mesmo comigo desta vez. Mas na verdade, desta vez é tudo diferente...
Não acho que nem o mar tenha mais forças para me reconstruir. Então talvez sim, talvez eu queira fugir, talvez queira somente acabar no lugar onde nasci...porque eu não quero, não posso morrer longe de casa!
Não penses que não vou lutar...vou! Porque mereço isso, porque mereces isso, porque sei que quando me vês reerguida é quando mais te arrependes do que fizeste. Somente, percebi que um dia tudo vai acabar sabes?
Essa força toda que hoje são quase restos de nada, este rosto jovem que vai envelhecendo, as memórias tão recentes que lentamente vão ganhando pó...tudo isso, lamentavelmente, vai terminar em breve. E com elas, termino eu também. Porque afinal o que se torna um corpo vazio de nada?
É...agora eu entendo pessoas que julguei no passado.
Que o frio que se aproxima me traga o conforto que o verão me roubou, que as melodias dos pianos me aconcheguem o coração que está doente...que a cabeça pare um pouco de amar brisas eternas e se apaixone pelas estrelas novamente!
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