Me esforçando para ser melhor,
eu vou contra tudo aquilo que prometi a mim mesma.
Observando calmamente os caminhos que estamos a seguir,
eu lembro-me vagamente destas sombras, ventos e tempestades...
e então, eu acho que já estivemos aqui em outros tempos!
Talvez tu não lembres, mas eu não posso esquecer como os meus sonhos foram destruídos.
domingo, 30 de dezembro de 2012
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Eu sei que o mundo pareceu ruir,
que os nossos céus cairam sobre nós,
que o chão nos engoliu...
Bem, talvez eu tenha sido a única a morrer sufocada nesta tempestade de areias
quebradas do meu próprio coração. E então, tu foste e me deixaste ali, afogada
em águas turbulentas e em marés impossíveis de nadar...Mas aí eu regressei!
Levou tempo sim...mas eu vim dar à tua costa novamente. Linda, erguida e fenomenal.
Teus olhos brilharam, tuas mãos tremeram, teu sangue ferveu, mas eu não era mais tua.
As águas onde tu me lançaste, eu me apaixonei por elas, e todos aqueles céus, o chão que me segurou,
areias que aprendi a colar todo este tempo...Eu venci e voltei somente para te lembrar que
eu parti menina e regressei mulher...muito mulher para ti!
Para te provar que eu venci tudo em que tu falhaste. Venci todos os inimigos, medos ou palavras.
Venci todas as dores, mágoas ou facadas. Venci meu passado, nossa história e nosso triste fim.
Venci uma vida inteira! Então, obrigada por me mostrares o lixo que tu és e a estrela que eu sou!
Intocável...
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Eu não deveria estar surpreendida, mas eu estou...
Eu não deveria estar magoada, até porque eu prometi que não deixaria ninguém me voltar a magoar...mas mais uma vez, eu falhei!
Eu estava nas nuvens. Tu não viste, mas eu estava...e tu trouxeste-me de volta à terra.
Tu vives agarrada a um passado que nem tão pouco existiu senão em tuas feridas, um passado que eu não posso desfazer e que por ser tão insignificante para mim, morreu à muito tempo.
Mas eu sei que tu ainda pedes vingança, que mesmo gostando de mim...tu queres magoar-me. Podes parar, porque eu já sofri tudo o que havia para sofrer e qualquer vingança que tivesse de ser feita, tu já a fizeste.
E tu me perguntas a diferença entre gostar e amar...E me dizes que amor não é tudo na vida...
E eu te respondo que eu gosto de muitas pessoas, mas amar, eu só amei uma. Que daqui a 10 anos, eu vou ter deixado de gostar de algumas dessas pessoas e vou gostar de outras, mas amar? Continuará a ser a mesma e a única. Gostar, é aquele sentimento que toda a gente já sentiu pelo menos uma vez na vida...Amor, é o mais perfeito de todos os sentimentos e são poucos aqueles que tiveram o privilégio ou a tragédia de o sentirem, porque amor é isso mesmo...é aquilo que te pode enaltecer ou destruir, que te pode fazer viver ou morrer! Por isso sim, quando tu amas alguém, isso é tudo na vida. Mesmo que não seja correspondido, vives em função desse sentimento. E nunca mais o mundo terá o mesmo significado, nem tu serás a mesma pessoa novamente, nunca mais ninguém te fará brilhar nem nunca mais sentirás felicidade em teu coração além de uma farsa que apenas os mais fortes conseguem manter. Os mais fracos, esses...desistem de viver.
Então talvez, tu apenas gostes de mim...mas eu não vivo de metades, é tudo ou nada!
"Amor não se conjuga no passado; ou se ama para sempre, ou nunca se amou verdadeiramente."
"Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal."
"O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem."
"Somente quando encontramos aquele amor, é que descobrimos o que nos faltava na vida."
Eu não deveria estar magoada, até porque eu prometi que não deixaria ninguém me voltar a magoar...mas mais uma vez, eu falhei!
Eu estava nas nuvens. Tu não viste, mas eu estava...e tu trouxeste-me de volta à terra.
Tu vives agarrada a um passado que nem tão pouco existiu senão em tuas feridas, um passado que eu não posso desfazer e que por ser tão insignificante para mim, morreu à muito tempo.
Mas eu sei que tu ainda pedes vingança, que mesmo gostando de mim...tu queres magoar-me. Podes parar, porque eu já sofri tudo o que havia para sofrer e qualquer vingança que tivesse de ser feita, tu já a fizeste.
E tu me perguntas a diferença entre gostar e amar...E me dizes que amor não é tudo na vida...
E eu te respondo que eu gosto de muitas pessoas, mas amar, eu só amei uma. Que daqui a 10 anos, eu vou ter deixado de gostar de algumas dessas pessoas e vou gostar de outras, mas amar? Continuará a ser a mesma e a única. Gostar, é aquele sentimento que toda a gente já sentiu pelo menos uma vez na vida...Amor, é o mais perfeito de todos os sentimentos e são poucos aqueles que tiveram o privilégio ou a tragédia de o sentirem, porque amor é isso mesmo...é aquilo que te pode enaltecer ou destruir, que te pode fazer viver ou morrer! Por isso sim, quando tu amas alguém, isso é tudo na vida. Mesmo que não seja correspondido, vives em função desse sentimento. E nunca mais o mundo terá o mesmo significado, nem tu serás a mesma pessoa novamente, nunca mais ninguém te fará brilhar nem nunca mais sentirás felicidade em teu coração além de uma farsa que apenas os mais fortes conseguem manter. Os mais fracos, esses...desistem de viver.
Então talvez, tu apenas gostes de mim...mas eu não vivo de metades, é tudo ou nada!
"Amor não se conjuga no passado; ou se ama para sempre, ou nunca se amou verdadeiramente."
"Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal."
"O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem."
"Somente quando encontramos aquele amor, é que descobrimos o que nos faltava na vida."
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
No meu quarto,
Penso no quanto sinto falta...
Essa tua falta que quase me sufoca.
Essa falta parva, tonta e apaixonada 2 segundos depois de sair de perto de ti!
E pelo meio da saudade, sorrio por tudo o que nós alcançamos.
Eu espero que tu saibas o que tu significas para mim,
o que tu mudaste em mim!
Porque tu salvaste-me de mim mesma e
fizeste todo um absurdo de mundo, valer a pena.
E se eu não virei as costas e lutei,
foi por ti!
Se eu chorei foi porque tu me mostraste
que às vezes eu preciso fazê-lo,
que eu sou humana.
Se eu te permiti seres o meu abrigo,
foi porque tu o mereceste.
Tu és a única pessoa com quem eu me sinto melhor
do que comigo própria.
A única que eu abracei a meio da noite,
que eu temi perder,
que eu quis largar e não consegui...
a única que eu escolhi passar o resto da vida.
Eu espero que tu saibas tudo o que transformaste em mim!
Porque tu me fizeste desintoxicar de ódios e rancores
para que o meu coração permitisse a tua entrada.
Penso no quanto sinto falta...
Essa tua falta que quase me sufoca.
Essa falta parva, tonta e apaixonada 2 segundos depois de sair de perto de ti!
E pelo meio da saudade, sorrio por tudo o que nós alcançamos.
Eu espero que tu saibas o que tu significas para mim,
o que tu mudaste em mim!
Porque tu salvaste-me de mim mesma e
fizeste todo um absurdo de mundo, valer a pena.
E se eu não virei as costas e lutei,
foi por ti!
Se eu chorei foi porque tu me mostraste
que às vezes eu preciso fazê-lo,
que eu sou humana.
Se eu te permiti seres o meu abrigo,
foi porque tu o mereceste.
Tu és a única pessoa com quem eu me sinto melhor
do que comigo própria.
A única que eu abracei a meio da noite,
que eu temi perder,
que eu quis largar e não consegui...
a única que eu escolhi passar o resto da vida.
Eu espero que tu saibas tudo o que transformaste em mim!
Porque tu me fizeste desintoxicar de ódios e rancores
para que o meu coração permitisse a tua entrada.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Silêncio perfeito no final do dia,
faz-me lembrar dos tempos em que eu procurava
o conforto barulhento ao meu redor.
Ouço o bater do meu coração e sinto o frio arrepiar-me a pele,
então posso estar grata por ainda estar viva.
Eu sou mais forte hoje porque alimento-me das criticas.
Sou mais feliz porque riu das suas caras.
Todos eles me destruíram, me queimaram e me transformaram em pó,
pelo simples prazer de me verem quebrada em pedaços.
E ninguém pode quebrar o que já está quebrado, então...
nenhum raio pode me atingir agora.
Nenhum vidro, pode me fazer sangrar.
Sentindo o doce sabor de me ter reerguido,
eu caminho sobre todos eles.
Se morda, se enrosque, se rasgue por dentro,
porque a única verdade, é que nenhum redemoinho pode me levar,
nem nenhum vento me balançar.
Recuperei o brilho por mim, e não deixarei que ninguém o leve de volta.
Quando tu és forte, eles não tentam derrubar-te!
Até porque...
Os anjos choram para sempre, mas as estrelas só morrem uma vez!
faz-me lembrar dos tempos em que eu procurava
o conforto barulhento ao meu redor.
Ouço o bater do meu coração e sinto o frio arrepiar-me a pele,
então posso estar grata por ainda estar viva.
Eu sou mais forte hoje porque alimento-me das criticas.
Sou mais feliz porque riu das suas caras.
Todos eles me destruíram, me queimaram e me transformaram em pó,
pelo simples prazer de me verem quebrada em pedaços.
E ninguém pode quebrar o que já está quebrado, então...
nenhum raio pode me atingir agora.
Nenhum vidro, pode me fazer sangrar.
Sentindo o doce sabor de me ter reerguido,
eu caminho sobre todos eles.
Se morda, se enrosque, se rasgue por dentro,
porque a única verdade, é que nenhum redemoinho pode me levar,
nem nenhum vento me balançar.
Recuperei o brilho por mim, e não deixarei que ninguém o leve de volta.
Quando tu és forte, eles não tentam derrubar-te!
Até porque...
Os anjos choram para sempre, mas as estrelas só morrem uma vez!
domingo, 2 de dezembro de 2012
***Soube da tua mãe...e apesar de tudo, eu acredito que ela vai vencer Ricardo, eu acredito nas estrelas irmão, lembraste?
O Diogo está arrasado mas ele é o nosso puto e tenho imenso orgulho nele. Gostava que o visses, como ele é lindo, inteligente e adulto. Como se tornou no homem que tu desejavas que ele fosse. Tem o teu nome tatuado no peito e ama-te incondicionalmente.
Teu pai não sei muito mas sobrevive. Tua mãe é que...Ricardo perdoa-lhe! Nenhum pai deveria nunca ter de enterrar um filho! Ela sempre terá seu coração estilhaçado em pedaços e não acho que consiga viver muito mais tempo assim.
Eu sei que tu te revoltarias, que gritarias com ela mas quem somos nós para dar lições irmão? Quando tudo o que nós soubemos fazer foi destruir, queimar e lançar sobre o mar...quem és tu para falar de força quando sucumbiste e partiste?? Quando destruíste almas inteiras de quem te amava...E é assim que eu entendo que nossos jogos perigosos quebraram todos os céus que conhecemos.
Os passos em falso, arrependimentos que não tivemos, a doce mecânica da luz pesada sobre nossos olhos e nossas veias, noites longas nas ruas, segredos...nossos segredos que guardaste! Tantas loucuras que te levaram, que nos incendiaram, que nos fizeram rastejar...Que deixaram em cada um de nós essas marcas...em nossos olhos, nossa pele, em cada pesadelo que me acorda à noite!
Mas no fim de tudo, eu perdoo-te porque eu sei que doeu irmão. Teu corpo todo, tua alma, teu fracasso!
Eu perdoo-te, por saber que tu nunca te perdoaste por perderes essa batalha contra a droga! Eu perdoo-te, porque tu estás no meu sangue e meu sangue morreu no teu corpo e foi contigo. E porque...eu ainda sinto, em dias negros, a tentação palpitar sobre a minha derme! Então sim, eu sei exactamente como doeu!
O Diogo está arrasado mas ele é o nosso puto e tenho imenso orgulho nele. Gostava que o visses, como ele é lindo, inteligente e adulto. Como se tornou no homem que tu desejavas que ele fosse. Tem o teu nome tatuado no peito e ama-te incondicionalmente.
Teu pai não sei muito mas sobrevive. Tua mãe é que...Ricardo perdoa-lhe! Nenhum pai deveria nunca ter de enterrar um filho! Ela sempre terá seu coração estilhaçado em pedaços e não acho que consiga viver muito mais tempo assim.
Eu sei que tu te revoltarias, que gritarias com ela mas quem somos nós para dar lições irmão? Quando tudo o que nós soubemos fazer foi destruir, queimar e lançar sobre o mar...quem és tu para falar de força quando sucumbiste e partiste?? Quando destruíste almas inteiras de quem te amava...E é assim que eu entendo que nossos jogos perigosos quebraram todos os céus que conhecemos.
Os passos em falso, arrependimentos que não tivemos, a doce mecânica da luz pesada sobre nossos olhos e nossas veias, noites longas nas ruas, segredos...nossos segredos que guardaste! Tantas loucuras que te levaram, que nos incendiaram, que nos fizeram rastejar...Que deixaram em cada um de nós essas marcas...em nossos olhos, nossa pele, em cada pesadelo que me acorda à noite!
Mas no fim de tudo, eu perdoo-te porque eu sei que doeu irmão. Teu corpo todo, tua alma, teu fracasso!
Eu perdoo-te, por saber que tu nunca te perdoaste por perderes essa batalha contra a droga! Eu perdoo-te, porque tu estás no meu sangue e meu sangue morreu no teu corpo e foi contigo. E porque...eu ainda sinto, em dias negros, a tentação palpitar sobre a minha derme! Então sim, eu sei exactamente como doeu!
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
As mesmas palavras correm repetidamente e me ensurdecem como uma péssima música que nunca envelhece.
E se tu estás deprimida e te sentes em baixo, não há nenhum lugar que te fará sentir melhor...nenhum lugar longe do meu coração.
Os melhores momentos, nunca serão aqueles em que não me tens.
Lugares e pessoas onde podes procurar numa busca desenfreada, o consolo para forças que tu não tens nem controlas e não encontras. E sempre haverá um preço a pagar quando deixas a cobardia e o orgulho tomarem conta de ti.
Tentando me magoar com atitudes repetidas que não podem mais afectar-me. São escolhas tuas, com consequências TUAS.
Se queres fugir, corre...não irei atrás de ti.
Se queres desistir...desiste!
Se queres ir...não me procures mais.
Desta vez, eu te deixarei provar da tua própria ruína para um dia sentires que desperdiçaste uma vida inteira...
E se tu estás deprimida e te sentes em baixo, não há nenhum lugar que te fará sentir melhor...nenhum lugar longe do meu coração.
Os melhores momentos, nunca serão aqueles em que não me tens.
Lugares e pessoas onde podes procurar numa busca desenfreada, o consolo para forças que tu não tens nem controlas e não encontras. E sempre haverá um preço a pagar quando deixas a cobardia e o orgulho tomarem conta de ti.
Tentando me magoar com atitudes repetidas que não podem mais afectar-me. São escolhas tuas, com consequências TUAS.
Se queres fugir, corre...não irei atrás de ti.
Se queres desistir...desiste!
Se queres ir...não me procures mais.
Desta vez, eu te deixarei provar da tua própria ruína para um dia sentires que desperdiçaste uma vida inteira...
domingo, 18 de novembro de 2012
26 anos sem Gia
Faz hoje, dia 18 de Novembro, 26 anos que a primeira supermodelo Americana faleceu devido a complicações provocadas pelo HIV. A primeira supermodelo americana, a primeira modelo selvagem a fazer história, a primeira mulher famosa a morrer desta doença...
Gia Carangi, um pacote de excessos e um desespero de amor e liberdade que completaram uma perfeita tragédia.
"She truly was something special, there will never be another like her."
"Honey... You have the whole world on your fingertips."
Gia Carangi “You know what I think? I think there’s a reason for everything. And I think that there’s a plan for everyone. And I think that God has a big plan for me. Just not in this life.”
You were the one. You were the only one……and you were amazing."
“She was like a puppy. She was like… love me, love me, love me, love me… and I did. I Did. I did right away. She was my lover. The only person I really loved.”
No seu simples jeito de ser e na sua complexa alma,
Gia foi a perfeita combinação entre um conto de fadas
e uma bonita tragédia.
Deixou um legado na moda mas mais que isso,
uma lição de vida que não teria sido tão marcante
se não tivesse partido desta triste forma.
E não importa todos os seus erros,
porque no fim de tudo, foi apenas ela quem se magoou,
e foi apenas e SÓ ela a melhor,
a verdadeira,
a única,
a Perfeita!
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Chego a casa às 4h da madrugada, é cedo para mim! Não noto diferença, a casa está tão silenciosa como durante o dia. Na cozinha um bilhete da Rosinha a lembrar-me que o jantar está pronto caso eu tenha fome, ela sempre o faz e eu nunca como nada. Mas preocupa-se, sempre se irá preocupar!
Sento no sofá do meu quarto enquanto coloco música e escrevo algumas frases descoordenadas. Ao meu lado, a janela mais perfeita do mundo...a minha mais bela vista para o único mundo que realmente amo. As estrelas cantam comigo, escrevem comigo, conversam comigo, adormecem-me, acalmam-me, apoiam-me, vêem-me dançar...observam a minha calma e ironia quando olho para a nossa casa.
Nada disto faz sentido para mim mãe, eu não acho que nada disto me pertença ou eu não pertenço a nada disto. E nada disto está aqui por mim ou para mim, está apenas para tapar lacunas que tu deixaste abertas por muito tempo. Eu tentei por muito tempo, arduamente, ver as coisas como tu as vês mas não consegui, lamento. Não tenho vergonha de admitir que para mim toda a nossa vida é patética! Que gostaria de largar tudo, de deixar tudo para trás. Esta casa, este quarto, esta cama, este mesmo sofá, estas paredes que seguram minhas loucuras...Eu odeio a nossa vida, a vida que me obrigaste a viver e apenas por isso eu não vou desistir!
E tu sabes tão claramente que eu prefiro morrer a dar-te a vitória...porque esta guerra mãe, só termina quando uma de nós morrer! Não me importo, não me importo de ser eu, porque eu terei vencido de qualquer das formas. Sempre serei uma vencedora nesta batalha, escolhi ir até ao fim!
Nem mares nem oceanos me fariam parar, nem mesmo as estrelas. Eu sou mais forte, mais corajosa, sou melhor, sou MAIS mulher pois não temo as palavras nem as verdades.
Ficarei no campo de batalha até uma de nós cair, não importa quão alto o custo seja.
Sento no sofá do meu quarto enquanto coloco música e escrevo algumas frases descoordenadas. Ao meu lado, a janela mais perfeita do mundo...a minha mais bela vista para o único mundo que realmente amo. As estrelas cantam comigo, escrevem comigo, conversam comigo, adormecem-me, acalmam-me, apoiam-me, vêem-me dançar...observam a minha calma e ironia quando olho para a nossa casa.
Nada disto faz sentido para mim mãe, eu não acho que nada disto me pertença ou eu não pertenço a nada disto. E nada disto está aqui por mim ou para mim, está apenas para tapar lacunas que tu deixaste abertas por muito tempo. Eu tentei por muito tempo, arduamente, ver as coisas como tu as vês mas não consegui, lamento. Não tenho vergonha de admitir que para mim toda a nossa vida é patética! Que gostaria de largar tudo, de deixar tudo para trás. Esta casa, este quarto, esta cama, este mesmo sofá, estas paredes que seguram minhas loucuras...Eu odeio a nossa vida, a vida que me obrigaste a viver e apenas por isso eu não vou desistir!
E tu sabes tão claramente que eu prefiro morrer a dar-te a vitória...porque esta guerra mãe, só termina quando uma de nós morrer! Não me importo, não me importo de ser eu, porque eu terei vencido de qualquer das formas. Sempre serei uma vencedora nesta batalha, escolhi ir até ao fim!
Nem mares nem oceanos me fariam parar, nem mesmo as estrelas. Eu sou mais forte, mais corajosa, sou melhor, sou MAIS mulher pois não temo as palavras nem as verdades.
Ficarei no campo de batalha até uma de nós cair, não importa quão alto o custo seja.
domingo, 11 de novembro de 2012
Minutes To Midnight
Sem razões...
bem, nós nem nunca necessitamos de uma razão...
tu cais nas tuas próprias culpas enquanto eu cresço no meu plano de morte.
Mas...
Sonhos dourados ainda nascem à meia noite,
Asas brancas ainda voam todos os dias, à meia noite,
E eu respiro mãe...sempre à meia noite!
Nunca mais foi orgulho nem medo,
nem cobardia, obsessão ou mágoa,
apenas a loucura ainda queima lentamente a pele
todos os dias à meia noite!
Não existem mentiras nem traições nas nossas próprias juras,
como se tivesses feito um pacto com os demónios.
Glamour, família, fortuna...sofrimento sangrento!
E não rezes por mim, não peças por mim,
que eu odeio tanto a ilusão de deus como te odeio a ti!
Pedaços de corpos vazios,
Mãos corajosas,
Sobras de cérebros inteligentes,
Loucas que brincam com palavras...
Cada gota de sangue é a minha liberdade...à meia noite!
(2006)
bem, nós nem nunca necessitamos de uma razão...
tu cais nas tuas próprias culpas enquanto eu cresço no meu plano de morte.
Mas...
Sonhos dourados ainda nascem à meia noite,
Asas brancas ainda voam todos os dias, à meia noite,
E eu respiro mãe...sempre à meia noite!
Nunca mais foi orgulho nem medo,
nem cobardia, obsessão ou mágoa,
apenas a loucura ainda queima lentamente a pele
todos os dias à meia noite!
Não existem mentiras nem traições nas nossas próprias juras,
como se tivesses feito um pacto com os demónios.
Glamour, família, fortuna...sofrimento sangrento!
E não rezes por mim, não peças por mim,
que eu odeio tanto a ilusão de deus como te odeio a ti!
Pedaços de corpos vazios,
Mãos corajosas,
Sobras de cérebros inteligentes,
Loucas que brincam com palavras...
Cada gota de sangue é a minha liberdade...à meia noite!
(2006)
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
A felicidade momentânea,
a rotina,
os hábitos,
a despreocupação,
as mentiras,
a indiferença...
Simplesmente não entendo...não aceito e não respeito!
E quando eu quero dar um passo em tua direcção, me empurras de novo. Mas não me preocupo mais...eu estou e ficarei exactamente no lugar onde tu me deixares
a rotina,
os hábitos,
a despreocupação,
as mentiras,
a indiferença...
Simplesmente não entendo...não aceito e não respeito!
E quando eu quero dar um passo em tua direcção, me empurras de novo. Mas não me preocupo mais...eu estou e ficarei exactamente no lugar onde tu me deixares
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Tuas Dúvidas
Dúvidas, dúvidas, dúvidas...
medos e paranóias doentias que quase nos matam.
Eu sei...Eu sei que dói!
Eu sei exatamente qual é a sensação de querermos desesperadamente encontrar um porto-seguro no mundo, de o termos mesmo à nossa frente e de alguma forma ele nos parecer tão distante. Eu sei a sensação...a dura sensação de respirarmos através de outros pulmões, de outro corpo...do nosso coração bater ao ritmo de outro coração. De sermos o que esse sentimento tão forte nos permite ser e nada mais. De nos tornarmos prisioneiros de qualquer palavra e acção, de uma vida que não é mais só nossa...
É...eu sei...eu conheço perfeitamente todas essas sensações e realidade! Realidades de quem ama. Porque o amor é tudo isso e tudo aquilo para as quais ainda não se inventaram palavras. E eu conheço porque eu te amo!
Não escolhi amar-te, verdade...condena-me por isso se assim quiseres, mas eu não escolhi amar-te porque eu nunca quis amar ninguém! Amar dói...dói tanto que tu te tornas frágil e fraca. Tudo aquilo que eu sempre lutei contra e que num ápice tu destruíste!
Magoei-te? Culpa-me porque sim eu mereço! Fiz-te chorar, humilhei-te, abandonei-te, enfim...destruí-te! É tudo verdade...e queres saber? Tu mereceste cada erro meu, porque apenas quando me perdeste para outros braços te deste conta que o que eu era para ti, o que eu te dava, mais ninguém te daria. Apenas quando me perdeste para outros lábios, te deste conta que me amavas, que me querias, que era eu e apenas eu! Apenas aí...E apenas por isso, eu não lamento!
E se quiseres ficar agarrada ao passado, é uma escolha tua mas não esperes por mim porque eu não ficarei! Não vivo de passados porque se vivesse então já não respiraria. As feridas estão lá mas se sempre tocares nelas não há forma de sararem.
Dói...e vai doer sempre, eu sei! Mas o amor que eu sinto por ti é o mais perfeito que eu conheço, o mais perfeito e sincero. E quando eu digo que eu daria a vida por ti, acredita porque eu daria. Quando digo que mataria qualquer pessoa para te proteger, mataria. Porque tu tornaste-te na minha razão de viver mesmo que às vezes quase acabes comigo...amor é mesmo assim!
E eu amo-te por todos os jeitinhos que tu te moves, me abraças, me beijas, me puxas para junto de ti quando acordas à noite com um pesadelo e me pedes protecção, quando estremeces no meio de um filme de terror que tu vês apenas porque eu gosto...
Dúvidas...eu sei que elas existem! Absurdas e injustificáveis...mas que tu insistes em manter meu amor!
medos e paranóias doentias que quase nos matam.
Eu sei...Eu sei que dói!
Eu sei exatamente qual é a sensação de querermos desesperadamente encontrar um porto-seguro no mundo, de o termos mesmo à nossa frente e de alguma forma ele nos parecer tão distante. Eu sei a sensação...a dura sensação de respirarmos através de outros pulmões, de outro corpo...do nosso coração bater ao ritmo de outro coração. De sermos o que esse sentimento tão forte nos permite ser e nada mais. De nos tornarmos prisioneiros de qualquer palavra e acção, de uma vida que não é mais só nossa...
É...eu sei...eu conheço perfeitamente todas essas sensações e realidade! Realidades de quem ama. Porque o amor é tudo isso e tudo aquilo para as quais ainda não se inventaram palavras. E eu conheço porque eu te amo!
Não escolhi amar-te, verdade...condena-me por isso se assim quiseres, mas eu não escolhi amar-te porque eu nunca quis amar ninguém! Amar dói...dói tanto que tu te tornas frágil e fraca. Tudo aquilo que eu sempre lutei contra e que num ápice tu destruíste!
Magoei-te? Culpa-me porque sim eu mereço! Fiz-te chorar, humilhei-te, abandonei-te, enfim...destruí-te! É tudo verdade...e queres saber? Tu mereceste cada erro meu, porque apenas quando me perdeste para outros braços te deste conta que o que eu era para ti, o que eu te dava, mais ninguém te daria. Apenas quando me perdeste para outros lábios, te deste conta que me amavas, que me querias, que era eu e apenas eu! Apenas aí...E apenas por isso, eu não lamento!
E se quiseres ficar agarrada ao passado, é uma escolha tua mas não esperes por mim porque eu não ficarei! Não vivo de passados porque se vivesse então já não respiraria. As feridas estão lá mas se sempre tocares nelas não há forma de sararem.
Dói...e vai doer sempre, eu sei! Mas o amor que eu sinto por ti é o mais perfeito que eu conheço, o mais perfeito e sincero. E quando eu digo que eu daria a vida por ti, acredita porque eu daria. Quando digo que mataria qualquer pessoa para te proteger, mataria. Porque tu tornaste-te na minha razão de viver mesmo que às vezes quase acabes comigo...amor é mesmo assim!
E eu amo-te por todos os jeitinhos que tu te moves, me abraças, me beijas, me puxas para junto de ti quando acordas à noite com um pesadelo e me pedes protecção, quando estremeces no meio de um filme de terror que tu vês apenas porque eu gosto...
Dúvidas...eu sei que elas existem! Absurdas e injustificáveis...mas que tu insistes em manter meu amor!
sábado, 27 de outubro de 2012
"Nós éramos jovens quando eu te vi pela primeira vez
Eu fecho meus olhos e começo a lembrar
Eu estava aqui na varanda, ao ar de verão
Eu vejo as luzes, vejo a festa, os convidados
Eu te vejo andando no meio da multidão
Disseste "olá" e eu logo soube
Que eras Romeu, Tu estavas lançando pedras
E meu pai disse 'Fique longe de Julieta'
E eu estava chorando na escadaria,
Te implorando 'Não vás'
E eu disse
Romeu leva-me a algum lugar onde possamos ficar sozinhos
Eu estarei esperando, tudo que faremos é correr
Tu serás o príncipe e eu serei a princesa,
Esta é uma história de amor, querido, apenas diga sim
Então eu escapei pro jardim para te ver,
Nós ficamos quietos, pois estaríamos mortos se soubessem
Então fecha teus olhos,
Escapa um pouco dessa cidade
Porque tu eras Romeu e eu era uma menina má
E meu pai disse 'Fique longe de Julieta'
Mas tu eras tudo para mim
Eu estava te implorando 'Não vás'
Romeu salva-me, eles tentam me dizer como me sentir
Esse amor é difícil, mas é real
Não tenha medo, nós fugiremos dessa confusão
Essa é uma história de amor, querido, apenas diga sim
Eu cansei de esperar, questionando se tu algum dia voltarias
Minhas esperanças estavam se esgotando quando eu te encontrei nas redondezas da cidade
E eu disse
Romeu salva-me, eu tenho me sentido tão sozinha
Eu continuei esperando por ti, mas tu nunca voltaste
Isso está na minha cabeça? Eu não sei o que pensar
Ele se ajoelhou no chão e puxou um anel e disse...
Casa-te comigo Julieta, tu nunca terás de ficar sozinha
Eu te amo, e isso é tudo o que eu realmente sei
Eu falei com teu pai, vai pegar o vestido branco
Essa é uma história de amor
Querida, apenas diga sim
Porque nós éramos jovens quando eu te vi pela primeira vez."
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
"Se for...vou bem"
A conversa fluía normalmente...te olhei algumas vezes, te olhei quando escolheste outra dose. Eu sabia que era demais mas não falei, ninguém o fez. Alguns minutos e tu quebraste totalmente...tive medo, segurei as lágrimas e o desespero, corri para ti na tentativa de te salvar e foi quando ouvimos "Se for...vou bem"...O sorriso mais calmo que eu já vi, o mais calmo e mais terno. Teu rosto estava lindo, quase perfeito, não parecias sentir dor alguma, desconforto algum e no entanto todo o teu corpo se contorcia involuntariamente enquanto nossas mãos tentavam fazê-lo parar.
Histórias se repetiam, imagens que não se apagam da memória voltaram à velocidade da luz e então tu havias regressado ao mundo em nossos braços. Respirei tão profundamente que me deitei no chão a olhar as estrelas numa daquelas conversas misteriosas entre mim e elas!
Antes de te levarem, abracei-te e apenas te disse "nunca te esqueças que tens um pacto de sangue comigo" ...tua voz baixa e arrastada respondeu com dificuldade "nunca, minha SnowWhiteQueen", largaste-me a mão e eu recusei-me a olhar para trás!
Temo por ti, pelo teu coração, pelas tuas veias frágeis...temo, é a verdade! Mas sei que não queres isso, que não queres ser salvo nem tão pouco que lamentem. Sei também que nem sempre os pactos de sangue são fortes os suficientes para se cumprirem por inteiro ou as pessoas são demasiado fracas para os segurarem e eu perdoo meu irmão, eu perdoo! Porque eu jurei e eu cumprirei até ao fim dos meus dias, estejas onde estiveres! Os segredos, as juras e a lealdade em cima daquela mesa de sangue são nossos e morrerão apenas connosco. Onde estiveres, parte de mim está e vai contigo
Histórias se repetiam, imagens que não se apagam da memória voltaram à velocidade da luz e então tu havias regressado ao mundo em nossos braços. Respirei tão profundamente que me deitei no chão a olhar as estrelas numa daquelas conversas misteriosas entre mim e elas!
Antes de te levarem, abracei-te e apenas te disse "nunca te esqueças que tens um pacto de sangue comigo" ...tua voz baixa e arrastada respondeu com dificuldade "nunca, minha SnowWhiteQueen", largaste-me a mão e eu recusei-me a olhar para trás!
Temo por ti, pelo teu coração, pelas tuas veias frágeis...temo, é a verdade! Mas sei que não queres isso, que não queres ser salvo nem tão pouco que lamentem. Sei também que nem sempre os pactos de sangue são fortes os suficientes para se cumprirem por inteiro ou as pessoas são demasiado fracas para os segurarem e eu perdoo meu irmão, eu perdoo! Porque eu jurei e eu cumprirei até ao fim dos meus dias, estejas onde estiveres! Os segredos, as juras e a lealdade em cima daquela mesa de sangue são nossos e morrerão apenas connosco. Onde estiveres, parte de mim está e vai contigo
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Nós quisemos dar uma chance...
Bem, eu quis...eu quis porque tinha sido amor,
Tu quiseste somente porque a tua consciência acordou.
Meu doce e amargo amor proibido que eu ousei provar e me apaixonei como se
não houvesse mais nada no mundo!
Vivi por muito tempo no paraíso, até as tuas mentiras se espalharem no caminho e a tua voz me tentar enganar a cada segundo.
Vivendo no meio de um furacão de atitudes absurdas e presa em correntes do meu próprio coração..as lágrimas que eu chorei quando tu só merecias meu desprezo!
Fora do mundo, eu estou muito cansada dos teus dramas. Eu estou sozinha sim, e eu estou bem!
Tu fizeste-me sentir tão longe de casa quando eu achava que a minha casa eram os teus braços.
Acabaste com toda a minha sanidade, deixei o certo do lado de fora da muralha e abri portas para o inimigo que me veio destruir...
Quando eu perdi o controle e caí sobre o chão, céus...eu desejei morrer! Eu não achei que pudesse viver sem ti, pensei que não pudesse viver com a culpa de não ter feito com que desse certo, de não ter sido o melhor e mais perfeita para ti...cada corte em meu braço, cada gota de sangue, escreveram o mais puro do sentimento numa canção que parou enfim de tocar!
Eu estava tão doente e cansada de viver acreditando que tu tinhas coração, que eu desejava em cada palavra dura e insulto teu, que tu viesses e atravessasses uma lâmina afiada em meu corpo e me deixasses morrer nas tuas mãos! É, eu desejei tudo isso!
E é incrível como tudo muda...como de repente eu vejo luz e me dou conta que eu sou bonita, que eu não preciso de ti, que eu não sou só mais que suficiente para ti, como eu sou melhor...oh quanto melhor!
É fantástico quando finalmente nos soltamos de tudo o que nos destrói e entendemos que pudemos viver por nós mesma...
Eu aprendi a gatinhar até me reerguer sozinha e desta vez eu tenho orgulho em mim, porque eu não tenho de agradecer a ninguém pelo meu retorno!!!
Bem, eu quis...eu quis porque tinha sido amor,
Tu quiseste somente porque a tua consciência acordou.
Meu doce e amargo amor proibido que eu ousei provar e me apaixonei como se
não houvesse mais nada no mundo!
Vivi por muito tempo no paraíso, até as tuas mentiras se espalharem no caminho e a tua voz me tentar enganar a cada segundo.
Vivendo no meio de um furacão de atitudes absurdas e presa em correntes do meu próprio coração..as lágrimas que eu chorei quando tu só merecias meu desprezo!
Fora do mundo, eu estou muito cansada dos teus dramas. Eu estou sozinha sim, e eu estou bem!
Tu fizeste-me sentir tão longe de casa quando eu achava que a minha casa eram os teus braços.
Acabaste com toda a minha sanidade, deixei o certo do lado de fora da muralha e abri portas para o inimigo que me veio destruir...
Quando eu perdi o controle e caí sobre o chão, céus...eu desejei morrer! Eu não achei que pudesse viver sem ti, pensei que não pudesse viver com a culpa de não ter feito com que desse certo, de não ter sido o melhor e mais perfeita para ti...cada corte em meu braço, cada gota de sangue, escreveram o mais puro do sentimento numa canção que parou enfim de tocar!
Eu estava tão doente e cansada de viver acreditando que tu tinhas coração, que eu desejava em cada palavra dura e insulto teu, que tu viesses e atravessasses uma lâmina afiada em meu corpo e me deixasses morrer nas tuas mãos! É, eu desejei tudo isso!
E é incrível como tudo muda...como de repente eu vejo luz e me dou conta que eu sou bonita, que eu não preciso de ti, que eu não sou só mais que suficiente para ti, como eu sou melhor...oh quanto melhor!
É fantástico quando finalmente nos soltamos de tudo o que nos destrói e entendemos que pudemos viver por nós mesma...
Eu aprendi a gatinhar até me reerguer sozinha e desta vez eu tenho orgulho em mim, porque eu não tenho de agradecer a ninguém pelo meu retorno!!!
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
About nothing *
Páginas de histórias derretem no calor da lareira acesa...Corações feridos que amaram mais do que deviam, que se deram, que se entregaram como se não houvesse amanhã, que se perderam em ilusões e convicções que só o amor cria. O que tu fizeste com meu pobre coração?!? Porquê? Eu apenas me limitei a dar-te o que tu vieste pedir. Mas eu entendi, ohh como eu entendi...que eu era um troféu que nunca seria teu, um prémio que tu nunca terias em mãos para exibir, nada mais que um objecto caro para te vangloriares perante teus inimigos. E que jogo bom esse que tu jogaste. Que bem jogado, que me fez cair em armadilhas que nunca havia caído antes. Tão mais inteligente que tu mas tão mais frágil também.
E toda esta história, não importa quantas vezes eu a queimar nem tão pouco tentar esquecer porque até ao fim dos meus dias, eu vou lamentar a sua existência em mim. Mas tudo termina, tudo acaba antes do próprio tempo acabar... Tudo se torna em nada, como simples pó, como areia que nos foge por entre os dedos, como lágrimas que de um jeito ou de outro sempre irão secar e as feridas se tornarão invisíveis para olhos vagos. Nós, eu e tu...somos isto...sombras de nada! E eu, tenho falado de nada e amado lixo!
terça-feira, 9 de outubro de 2012
As melhores perguntas que me fizeram p.1
- "O que significam toda essa paixão pelas estrelas? Que enigma, que mistérios por detrás de palavras soltas...o que eles mostram?"
* Não existem mistérios nem enigmas. Existe somente uma vida que é minha e de mais ninguém, que me pertence e me construiu como as raízes que sustentam uma árvore. E é isso...o que eu sou ou escrevo são pedaços que sobraram do passado e talvez as minhas palavras sirvam inconscientemente para eu os tentar encontrar, entender e colocar no lugar. Nem sempre é fácil, na verdade, a maioria das vezes falho! Mas pelo menos, ninguém nunca poderá dizer que eu não lutei, que não tentei...porque tentei, passei demasiado tempo a tentar.
E as estrelas...as estrelas são isso mesmo, Estrelas! E apenas por isso, já são perfeitas. Não temos todos algo que veneramos no mundo? O peluche de infância, aquele livro favorito, o lugar que nos salva...eu tenho muitas coisas, mas aquilo que realmente me leva para outra dimensão, são as estrelas! Sinceramente quando eu vejo estrelas, eu não preciso de mais nada nem ninguém. Porque em tempos, foram elas a levar-me de volta a casa quando ninguém se importava ou me procurava. E fora isso qual a perfeição mais linda do universo? Estrelas, sem qualquer dúvida! Nascem, crescem e morrem como se tivessem alma. E quando os humanos podem destruir florestas inteiras, fluentes de água, oceanos e até o próprio ar que respiram, nas estrelas eles são impotentes e a força não vale nada! Ninguém lhes pode roubar o brilho nem o calor...as estrelas são intocáveis, são os meus sonhos intocáveis, onde nunca ninguém chegou ou conheceu!
* Não existem mistérios nem enigmas. Existe somente uma vida que é minha e de mais ninguém, que me pertence e me construiu como as raízes que sustentam uma árvore. E é isso...o que eu sou ou escrevo são pedaços que sobraram do passado e talvez as minhas palavras sirvam inconscientemente para eu os tentar encontrar, entender e colocar no lugar. Nem sempre é fácil, na verdade, a maioria das vezes falho! Mas pelo menos, ninguém nunca poderá dizer que eu não lutei, que não tentei...porque tentei, passei demasiado tempo a tentar.
E as estrelas...as estrelas são isso mesmo, Estrelas! E apenas por isso, já são perfeitas. Não temos todos algo que veneramos no mundo? O peluche de infância, aquele livro favorito, o lugar que nos salva...eu tenho muitas coisas, mas aquilo que realmente me leva para outra dimensão, são as estrelas! Sinceramente quando eu vejo estrelas, eu não preciso de mais nada nem ninguém. Porque em tempos, foram elas a levar-me de volta a casa quando ninguém se importava ou me procurava. E fora isso qual a perfeição mais linda do universo? Estrelas, sem qualquer dúvida! Nascem, crescem e morrem como se tivessem alma. E quando os humanos podem destruir florestas inteiras, fluentes de água, oceanos e até o próprio ar que respiram, nas estrelas eles são impotentes e a força não vale nada! Ninguém lhes pode roubar o brilho nem o calor...as estrelas são intocáveis, são os meus sonhos intocáveis, onde nunca ninguém chegou ou conheceu!
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Nós inventamos qualidades quando queremos alguém,
Dizemos o que querem ouvir para se apaixonarem por nós,
Reinventamos uma nova pessoa para que nos achem perfeitos...
Toda a gente mente!!!
E quem não o faz, magoa-se!
Quem ama de verdade e não esconde defeitos,
Quem confia cegamente,
Quem não vê por detrás de uma cortina de mentiras,
Quem se acha insuficiente para outra pessoa,
É quem realmente sabe o significado de Amor,
e portanto, é quem se destrói por ele
Dizemos o que querem ouvir para se apaixonarem por nós,
Reinventamos uma nova pessoa para que nos achem perfeitos...
Toda a gente mente!!!
E quem não o faz, magoa-se!
Quem ama de verdade e não esconde defeitos,
Quem confia cegamente,
Quem não vê por detrás de uma cortina de mentiras,
Quem se acha insuficiente para outra pessoa,
É quem realmente sabe o significado de Amor,
e portanto, é quem se destrói por ele
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
DreamHouse P/2
O piano tocava a melodia mais perfeita da minha infância!
Teus dedos finos, deslizavam sobre o teclado macio e o som
ecoava pelo enorme corredor branco até abrir de mansinho a porta do meu quarto
e me aconchegar. E eu corria porta fora, dançava no corredor com as notas
musicais até descer pela escadaria dourada e te ver ali. Sentada sobre o banco
de veludo preto, teus ombros retos, tuas costas firmes, teus longos cabelos
negros que caiam sobre as ancas, tu, tão distante do mundo…num romance onde só
as teclas tinham teu amor fiel.
Te observava do fundo da escada ou do parapeito da grande janela
do salão. Quando tu tocavas sinfonias, apenas quando tu tocavas, a casa se
enchia de um jeito mágico…Quando tu tocavas, eu era capaz de te ouvir horas a
fio!
Quando tu tocavas, eu ouvia, ouvia de verdade… cada grito
teu, cada revolta, cada dor, arrependimento e mágoa, estavam ali…naquele
teclado maravilhoso!
Quando tu tocavas, eu ouvia, ouvia até ao fim, desde criança
eu ouvia-te naquele parapeito ou naquela escada! E durante anos, nada mudou! Só
as melodias mudaram e se transformaram em mais e mais drama, só nós mudámos
mãe!
Tu tocavas mais triste, eu ouvia menos consciente!
sábado, 29 de setembro de 2012
E por tudo, perdoa-me...pai
Passou muito tempo, muito tempo desde que tu foste embora para sempre e sei que não escrevi para ti uma única linha, que nunca existiu lugar para ti em meus diários, desculpa-me! Eu sempre enterro aquilo que me faz mal, que ainda me fere! E de alguma forma, entre mim e ti nunca ficou muito por dizer, e quaisquer que sejam as minhas palavras, eu sempre serei uma desilusão. Eu sou uma perfeita desilusão, pai!
Tudo o que sonhaste para mim no primeiro momento em que me tiveste em teus braços, transformou-se em cinzas! A tua "pequena Branca de Neve" cresceu e tornou-se na "Rainha Branca de Neve" por cada grama de loucura que o meu corpo aguentou.
E estou a escrever-te hoje por isso...para te dizer que sei que me amaste acima de todas as minhas rebeldias mas que esperavas mais...muito mais de mim, e que foi nesse mais que eu falhei! Mas que quero que saibas que nunca quis que assim fosse...queria ter sido perfeita como tu sonhaste, lamento não ter conseguido! E que todos estes anos te admirei, à minha maneira. Tu eras forte, persistente, àgil, astuto, corajoso, digno...quase perfeito, e apesar de todos os teus erros no amor e na vida, sempre te idolatrei...talvez porque no fundo, sempre quis ser como tu! Viajar sozinha pelo mundo, longe das pessoas, longe de tudo.
Sempre foste a prova de que os homens sentem amor...a forma como tu a tratavas quando estavas, como se ela fosse o teu Deus na terra! Como tu a olhavas, como nunca gritaste, como nunca desejaste mais ninguém...Tudo isso chega para teres o meu respeito e o meu perdão! Perdoo-te mas de qualquer forma, a tua distância ateou fogo para a nossa família! Sei que lamentaste até ao teu último segundo pai...e eu lamento, lamento de verdade toda a minha degradação a que foste obrigado a assistir. E todas as minhas escolhas, eu lamento, por saber que elas te magoaram mais do que me magoaram a mim mesma.
Quero pedir-te também perdão pelos meus pés amarem o Hip Hop e nunca o Ballet, pelas vezes que brinquei na rua enquanto tu, do outro lado do mundo, me julgavas a ler William Faulkner.
Perdoa-me por ser um alvo fácil de magoar, por ter voado tantas vezes em céus quebrados. Pelo silêncio, nenhum gesto ou palavra! Pelo jogo perigoso que escolhi jogar e pelas regras que eu quebrei, pelos erros que cometi e pelas coisas que fiz à minha maneira.
Perdoa-me por tudo o que fiz e tudo que não fiz, por não lamentar coisas, que sei, que devia lamentar. Mas que não lamento porque pai, a verdade é que a luz que encontrei dentro de cada erro meu, ligava todas as peças espalhadas do meu mundo. E fazia sentido ou sentido algum, mas tudo o que queria que brilhasse, brilhava!
Lamento sim, ter-me estilhaçado nessas peças que nunca se colocaram no lugar, e, então perdoa-me por ter perdido contra mim mesma, por ter-me perdido!
Lamento ter estado longe de casa todas as noites e ter crescido depressa demais. Por ter vivido, visto e feito mais do que devia, muito mais!
Peço-te perdão pelas substâncias que queimaram a minha infância, que me incendiaram e transformaram em lixo. Pela minha alma anestesiada e meu corpo pouco acordado, por ter cortado a carne dilacerada de mim mesma, pelos pactos de sangue a que estarei ligada toda a minha vida e de que me orgulho! Por todos os demónios que vivem em mim, por ter deixado de sentir medo e pelo iceberg em que me transformei. Por só respeitar céu e mar e por não gostar do mundo, desse mundo que tu tanto amaste!
Eu sei pai, eu sei que a droga varreu-me para longe e me fez esquecer quem sou, e que a única dor que permaneceu foram as minhas derrotas, mas eu fui feliz pai e por isso, eu sei que não existe perdão algum! Porque eu sei, que as coisas de que me arrependo , tu não podes esquecer...e as que eu não lamento...tu não podes perdoar!
Tudo o que sonhaste para mim no primeiro momento em que me tiveste em teus braços, transformou-se em cinzas! A tua "pequena Branca de Neve" cresceu e tornou-se na "Rainha Branca de Neve" por cada grama de loucura que o meu corpo aguentou.
E estou a escrever-te hoje por isso...para te dizer que sei que me amaste acima de todas as minhas rebeldias mas que esperavas mais...muito mais de mim, e que foi nesse mais que eu falhei! Mas que quero que saibas que nunca quis que assim fosse...queria ter sido perfeita como tu sonhaste, lamento não ter conseguido! E que todos estes anos te admirei, à minha maneira. Tu eras forte, persistente, àgil, astuto, corajoso, digno...quase perfeito, e apesar de todos os teus erros no amor e na vida, sempre te idolatrei...talvez porque no fundo, sempre quis ser como tu! Viajar sozinha pelo mundo, longe das pessoas, longe de tudo.
Sempre foste a prova de que os homens sentem amor...a forma como tu a tratavas quando estavas, como se ela fosse o teu Deus na terra! Como tu a olhavas, como nunca gritaste, como nunca desejaste mais ninguém...Tudo isso chega para teres o meu respeito e o meu perdão! Perdoo-te mas de qualquer forma, a tua distância ateou fogo para a nossa família! Sei que lamentaste até ao teu último segundo pai...e eu lamento, lamento de verdade toda a minha degradação a que foste obrigado a assistir. E todas as minhas escolhas, eu lamento, por saber que elas te magoaram mais do que me magoaram a mim mesma.
Quero pedir-te também perdão pelos meus pés amarem o Hip Hop e nunca o Ballet, pelas vezes que brinquei na rua enquanto tu, do outro lado do mundo, me julgavas a ler William Faulkner.
Perdoa-me por ser um alvo fácil de magoar, por ter voado tantas vezes em céus quebrados. Pelo silêncio, nenhum gesto ou palavra! Pelo jogo perigoso que escolhi jogar e pelas regras que eu quebrei, pelos erros que cometi e pelas coisas que fiz à minha maneira.
Perdoa-me por tudo o que fiz e tudo que não fiz, por não lamentar coisas, que sei, que devia lamentar. Mas que não lamento porque pai, a verdade é que a luz que encontrei dentro de cada erro meu, ligava todas as peças espalhadas do meu mundo. E fazia sentido ou sentido algum, mas tudo o que queria que brilhasse, brilhava!
Lamento sim, ter-me estilhaçado nessas peças que nunca se colocaram no lugar, e, então perdoa-me por ter perdido contra mim mesma, por ter-me perdido!
Lamento ter estado longe de casa todas as noites e ter crescido depressa demais. Por ter vivido, visto e feito mais do que devia, muito mais!
Peço-te perdão pelas substâncias que queimaram a minha infância, que me incendiaram e transformaram em lixo. Pela minha alma anestesiada e meu corpo pouco acordado, por ter cortado a carne dilacerada de mim mesma, pelos pactos de sangue a que estarei ligada toda a minha vida e de que me orgulho! Por todos os demónios que vivem em mim, por ter deixado de sentir medo e pelo iceberg em que me transformei. Por só respeitar céu e mar e por não gostar do mundo, desse mundo que tu tanto amaste!
Eu sei pai, eu sei que a droga varreu-me para longe e me fez esquecer quem sou, e que a única dor que permaneceu foram as minhas derrotas, mas eu fui feliz pai e por isso, eu sei que não existe perdão algum! Porque eu sei, que as coisas de que me arrependo , tu não podes esquecer...e as que eu não lamento...tu não podes perdoar!
sábado, 22 de setembro de 2012
5 anos atrás... mãe...
5 anos atrás...provavelmente eu estaria deitada no chão do GI à espera que o telemóvel tocasse e ouvisse dizer que, tu tinhas desistido de viver...que absurdo dizê-lo assim, quando tu já havias desistido de viver à muitos anos e então tu e eu, esperávamos agora que o teu coração tivesse a mesma vontade. E eu esperava, esperava todos os dias depois de te deixar com a Rosinha em casa e regressar ao meu paraíso de loucuras.
Lembro, como precisamente, à 5 anos atrás, o teu corpo se apresentava! Nunca o tinha visto tão frágil, tão entorpecido, tão magro...
A Rosinha chorava todas as manhãs depois de te levar o pequeno almoço, não comias absolutamente nada e apesar de todo o teu corpo doer, a tua alma doía mais, muito mais!
Lembro-me de pela primeira vez, pedires-me perdão cara a cara, porque já não tinhas força para escrever...
Não te respondi porque tu sabes, eu nunca te perdoaria e se há algo que me ensinaste foi a nunca ser hipócrita...a valorizar a verdade a qualquer custo! Provavelmente a única lição que cumpri.
Lembro, apesar de tudo, naquela cama, ainda estares bonita. Tua pele morena perdera a cor e agora estavas mais branca, mais pálida...o teu cabelo lutava para ficar e conseguiu até ao fim!
Todos os meus minutos em silêncio no teu quarto, não escondiam tristeza nem perdão...apenas piedade!
À 5 anos a minha vida não fazia sentido aos olhos dos outros, para eles...eu não tinha nada! E no entanto, à 5 anos, eu tinha muito mais do que tenho agora e se eu pudesse voltar no tempo, com certeza, eu voltaria mãe! Mas não posso...
Lembro, como precisamente, à 5 anos atrás, o teu corpo se apresentava! Nunca o tinha visto tão frágil, tão entorpecido, tão magro...
A Rosinha chorava todas as manhãs depois de te levar o pequeno almoço, não comias absolutamente nada e apesar de todo o teu corpo doer, a tua alma doía mais, muito mais!
Lembro-me de pela primeira vez, pedires-me perdão cara a cara, porque já não tinhas força para escrever...
Não te respondi porque tu sabes, eu nunca te perdoaria e se há algo que me ensinaste foi a nunca ser hipócrita...a valorizar a verdade a qualquer custo! Provavelmente a única lição que cumpri.
Lembro, apesar de tudo, naquela cama, ainda estares bonita. Tua pele morena perdera a cor e agora estavas mais branca, mais pálida...o teu cabelo lutava para ficar e conseguiu até ao fim!
Todos os meus minutos em silêncio no teu quarto, não escondiam tristeza nem perdão...apenas piedade!
À 5 anos a minha vida não fazia sentido aos olhos dos outros, para eles...eu não tinha nada! E no entanto, à 5 anos, eu tinha muito mais do que tenho agora e se eu pudesse voltar no tempo, com certeza, eu voltaria mãe! Mas não posso...
E o fim de verão chegou...e não houve nada de bom, nada que me faça guardá-lo em mim. As verdades mais cruéis e as razões mais transparentes foram reveladas e doeu como nenhuma outra altura em minha vida. Talvez, apenas por isso, eu continuo a desejar ter morrido antes do verão! Porque a maior verdade sobre as verdades é que a dor nunca passa...e disfarçá-mo-las por sabermos que são as maiores inimigas da nossa sanidade mas persistem em estar lá. Sempre que te beijo, ou quando dizes amar-me, sempre que discutimos ou quando me abraças...as verdades estão lá!
O verão apenas nos provou que não somos mais tão fortes, que o nosso amor não é tão real quanto eu sonhava, que tu sobrevives sem mim e eu...eu não! Não é triste? Acreditares que vives num conto de fadas e de repente acordarem-te para a realidade tão brutalmente?!
Este verão, tu rasgaste uma ferida em mim, incurável...e levaste a minha felicidade para um lugar, onde sei, que jamais retornará! O Nosso Mundo, acabou para nós duas e no fim do verão, estamos apenas tentando colar pedaços desalinhados que teimam em não encaixar.
E eu cansei de tentar...e se eles nunca encaixarem eu realmente não sei...Porque agora, que o verão acabou, eu estou tentando encontrar-me, tentando entender no que ele me tornou, na mulher que sou!
A espera cansa, o tempo desgasta, a verdade é crua, a mentira é dolorosa, a realidade assusta, a felicidade é uma memória, as feridas são eternas...Nada do que perdi, regressa! E talvez me faça mais forte, porque eu não sinto tanto aquela falta nem aquele ciume ou medo de perder...Estou a tornar-me mais desapegada, menos ingénua, menos apaixonada.
O verão levou-nos para um lugar muito distante daqui...
" Posso te garantir que o verão solitário me deixou mais mulher, mais leve e mais bronzeada e que, depois de sofrer muito querendo uma pessoa perfeita e uma vida de cinema, eu só quero ser feliz de um jeito simples. Hoje o céu ficou bem nublado, mas depois abriu o maior sol."
O verão apenas nos provou que não somos mais tão fortes, que o nosso amor não é tão real quanto eu sonhava, que tu sobrevives sem mim e eu...eu não! Não é triste? Acreditares que vives num conto de fadas e de repente acordarem-te para a realidade tão brutalmente?!
Este verão, tu rasgaste uma ferida em mim, incurável...e levaste a minha felicidade para um lugar, onde sei, que jamais retornará! O Nosso Mundo, acabou para nós duas e no fim do verão, estamos apenas tentando colar pedaços desalinhados que teimam em não encaixar.
E eu cansei de tentar...e se eles nunca encaixarem eu realmente não sei...Porque agora, que o verão acabou, eu estou tentando encontrar-me, tentando entender no que ele me tornou, na mulher que sou!
A espera cansa, o tempo desgasta, a verdade é crua, a mentira é dolorosa, a realidade assusta, a felicidade é uma memória, as feridas são eternas...Nada do que perdi, regressa! E talvez me faça mais forte, porque eu não sinto tanto aquela falta nem aquele ciume ou medo de perder...Estou a tornar-me mais desapegada, menos ingénua, menos apaixonada.
O verão levou-nos para um lugar muito distante daqui...
" Posso te garantir que o verão solitário me deixou mais mulher, mais leve e mais bronzeada e que, depois de sofrer muito querendo uma pessoa perfeita e uma vida de cinema, eu só quero ser feliz de um jeito simples. Hoje o céu ficou bem nublado, mas depois abriu o maior sol."
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Aqui estamos nós,
Tentando perceber onde os anos nos levaram...
Repensando nos sonhos que conseguimos e
nos culpando pelo que falhamos!
Antes tínhamos menos medo, o tempo não contava contra nós...
Sei que nunca mais correrei em praias vazias durante a noite
e nunca mais irei dormir em cima de carros abandonados...
Sei-o, porque eu não tenho mais 13 anos.
E nunca mais as estrelas nos conduzirão até casa tarde da noite,
porque desta vez eu não posso mais esquecer o caminho de volta!
Nunca mais serei livre nem totalmente feliz...
Porque desta vez crescemos para sempre e quem fomos,
tudo o que fizemos e planeamos ficou no passado...
Onde ninguém pode tocar nem trazer de volta,
nem mesmo nós...
Quem me perguntou se eu queria crescer?!
Tentando perceber onde os anos nos levaram...
Repensando nos sonhos que conseguimos e
nos culpando pelo que falhamos!
Antes tínhamos menos medo, o tempo não contava contra nós...
Sei que nunca mais correrei em praias vazias durante a noite
e nunca mais irei dormir em cima de carros abandonados...
Sei-o, porque eu não tenho mais 13 anos.
E nunca mais as estrelas nos conduzirão até casa tarde da noite,
porque desta vez eu não posso mais esquecer o caminho de volta!
Nunca mais serei livre nem totalmente feliz...
Porque desta vez crescemos para sempre e quem fomos,
tudo o que fizemos e planeamos ficou no passado...
Onde ninguém pode tocar nem trazer de volta,
nem mesmo nós...
Quem me perguntou se eu queria crescer?!
terça-feira, 4 de setembro de 2012
sábado, 1 de setembro de 2012
Deito-me tarde da noite, afogada em mil e uma loucuras, delirando sobre realidades que me roubaram. Deito-me sozinha e assim pretendo, porque o meu quarto é só meu e é certamente o lugar do mundo onde mais me sinto protegida. A minha almofada é a minha melhor amiga e os meus cobertores aquecem o gelo que corre em minhas veias. A tinta das paredes me levam para a floresta onde eu gostaria de habitar e os retratos desfocados evocam uma história que ficou por contar...as folhas no fundo da secretária cantam em silêncio enquanto eu adormeço e a música em meus ouvidos tenta arduamente dar vitalidade a um cérebro morto. Velas acesas imploram por uma brisa de vento e as estrelas do lado de fora da janela me dão um beijo de boa noite!
É simples assim...é sereno assim mesmo. Nos lugares onde nunca ninguém chega, que ninguém conhece! Onde ninguém entende que eu amo estar sozinha, que eu sou a minha melhor companhia. Que ninguém compreende que eu não procuro que se preocupem, que cuidem de mim, que me procurem, que me abracem...Falar não me faz bem, pedir concelhos não me ajuda, porque a opinião de cada um para mim não significa nada! Eu sei quem sou e o que quero! A vida é minha e sei exactamente onde dói, onde não dói, onde sou forte e onde fraquejo...Não sou arrogante, sou verdadeira! Gosto das pessoas mas não preciso delas...e não as quero nos meus dias! E se eu não tenho aquelas que realmente necessito e são a razão pela qual respiro, então que tudo o resto desapareça porque ninguém será capaz de me mudar!
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Noites inteiras me distraindo com as estrelas,
contando os minutos em que ainda me consigo manter em pé.
Despedaçada e sozinha, mas não lamente e não sinta pena...
porque são estes pedaços de mim que me provam que eu ainda não me quebrei por completo e então,
talvez, eu seja um pouco forte!
E se me despedacei foi porque vivi de sonhos e quem me manda a mim pisar lugares mágicos que não são para corações impuros como o meu?!
Baixei minhas defesas e me entreguei de todo e qualquer jeito, apostei meu coração, corpo e vida e esqueci de jogar, talvez porque para mim nunca foi realmente um jogo!
Deslizei num conto de mentiras e artimanhas e penso que me abandonaram num deserto, onde gritei pelo nome de alguém que à muito havia esquecido de mim...
A verdade que eu encontrei para mim, é a de que eu não sou digna do amor...e então eu descobri que perdi o jogo que nunca joguei!
contando os minutos em que ainda me consigo manter em pé.
Despedaçada e sozinha, mas não lamente e não sinta pena...
porque são estes pedaços de mim que me provam que eu ainda não me quebrei por completo e então,
talvez, eu seja um pouco forte!
E se me despedacei foi porque vivi de sonhos e quem me manda a mim pisar lugares mágicos que não são para corações impuros como o meu?!
Baixei minhas defesas e me entreguei de todo e qualquer jeito, apostei meu coração, corpo e vida e esqueci de jogar, talvez porque para mim nunca foi realmente um jogo!
Deslizei num conto de mentiras e artimanhas e penso que me abandonaram num deserto, onde gritei pelo nome de alguém que à muito havia esquecido de mim...
A verdade que eu encontrei para mim, é a de que eu não sou digna do amor...e então eu descobri que perdi o jogo que nunca joguei!
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Eu vivo de nadas,
Procurando sonhos que nunca existiram,
Maquilhando a minha vida como se a fosse tornar mais facil!
Que ingénua, que idiota, que burra que eu sou!!!!
Quebrando as minhas juras e sucumbindo na
minha desgraça de anos!
Eu sou mesmo esse monte de lixo, esse
monte de merda que precisa de outras merdas para se erguer,
Para não enlouquecer ou enlouquecer um pouco mais...
Pelo menos desta vez, eu não vou me perder porque eu já estou perdida
Procurando sonhos que nunca existiram,
Maquilhando a minha vida como se a fosse tornar mais facil!
Que ingénua, que idiota, que burra que eu sou!!!!
Quebrando as minhas juras e sucumbindo na
minha desgraça de anos!
Eu sou mesmo esse monte de lixo, esse
monte de merda que precisa de outras merdas para se erguer,
Para não enlouquecer ou enlouquecer um pouco mais...
Pelo menos desta vez, eu não vou me perder porque eu já estou perdida
domingo, 19 de agosto de 2012
Gostaria que tivesse sido diferente...
Não sei se estás a ouvir-me, se ainda estás esperando, desse lado, pelas minhas palavras...e não espero que estejas...à muito que deixaste de as ouvir. Desta vez também não têm a importância que em tempos tiveram, e, talvez por isso, desta vez tu as ouças!
No fundo, quero apenas que saibas que...eu gostaria que tivesse sido diferente!
Gostaria que o amor , carinho e cuidado de todos estes anos não tivesse cessado e que a tua respiração no meu pescoço não tivesse gelado.
Gostaria que a tua mão ainda estivesse a brincar com a minha, enquanto nós tolas, planeávamos uma vida tão simples e que mesmo assim sendo, falhámos!
Gostaria que todas aquelas coisas só nossas e indescritíveis não tivessem ido embora e que se tivessem de ir, que fossem devagar...lentamente, para que eu pudesse me despedir com carinho. E que as discussões não tivessem existido, que as culpas e os erros não tivessem interessado, que tu me enchesses de verdades e que me tivesses deixado ir, em vez de me prender só para me magoar...
Porque eu sou mesmo essa pessoa frágil que cometeu uma enciclopédia de erros, que se fere e que gosta da sensação do sangue, que ama filmes de terror e que ouve metal, mas que no fim do dia gosta de dormir de conchinha e de miminhos no cabelo. E por ser assim, eu gostaria de não me ter estilhaçado em pedaços, de não ter chorado até não conseguir segurar o oxigénio em meus pulmões, de não ter entrado no hospital sem conseguir falar uma palavra...na verdade, eu gostaria que tu não me tivesses assassinado assim.
Esse nosso amor, foi o amor da minha vida e todos estes meses depois, eu ainda sinto saudades! Todo este tempo depois, eu ainda gostaria que tivéssemos feito diferente!
E gostaria, principalmente, de não ter de seguir em frente...mas eu preciso...tu precisas...
E no fim, eu ainda serei feliz com as minhas estrelas...
No fundo, quero apenas que saibas que...eu gostaria que tivesse sido diferente!
Gostaria que o amor , carinho e cuidado de todos estes anos não tivesse cessado e que a tua respiração no meu pescoço não tivesse gelado.
Gostaria que a tua mão ainda estivesse a brincar com a minha, enquanto nós tolas, planeávamos uma vida tão simples e que mesmo assim sendo, falhámos!
Gostaria que todas aquelas coisas só nossas e indescritíveis não tivessem ido embora e que se tivessem de ir, que fossem devagar...lentamente, para que eu pudesse me despedir com carinho. E que as discussões não tivessem existido, que as culpas e os erros não tivessem interessado, que tu me enchesses de verdades e que me tivesses deixado ir, em vez de me prender só para me magoar...
Porque eu sou mesmo essa pessoa frágil que cometeu uma enciclopédia de erros, que se fere e que gosta da sensação do sangue, que ama filmes de terror e que ouve metal, mas que no fim do dia gosta de dormir de conchinha e de miminhos no cabelo. E por ser assim, eu gostaria de não me ter estilhaçado em pedaços, de não ter chorado até não conseguir segurar o oxigénio em meus pulmões, de não ter entrado no hospital sem conseguir falar uma palavra...na verdade, eu gostaria que tu não me tivesses assassinado assim.
Esse nosso amor, foi o amor da minha vida e todos estes meses depois, eu ainda sinto saudades! Todo este tempo depois, eu ainda gostaria que tivéssemos feito diferente!
E gostaria, principalmente, de não ter de seguir em frente...mas eu preciso...tu precisas...
E no fim, eu ainda serei feliz com as minhas estrelas...
domingo, 12 de agosto de 2012
Broken
Eu quis sobreviver...eu quis viver todos os sonhos a que me propus e a que falhei, redondamente! Alguns porque fui fraca demais, outras simplesmente porque eram irreais!
Eu quis ser perfeita para eles, para todos vocês mãe e olha no que me tornei...o meu corpo é horrível, odeio-o! Meu rosto é repugnante e até o meu cabelo perdeu o brilho. Sou lixo e nada mais.
Eu quis curar-me do amor mas ele foi mais forte, queimou-me e deixou-me em cinzas. Eu era só uma menina tentando segurar-se no mundo complicado dela mesma...mas eles vieram e mexeram com a minha cabeça mãe! E eu não quero ouvi-los mais mas as paredes do meu quarto não são suficientes para segurá-los! Estão a enlouquecer-me. Leva-os embora mãe! Diz-lhes que eu perdi, que me rendi, mas leva-os daqui! Não quero nenhuma voz, nenhum som no telemóvel, nenhuma visita, NADA! Eu só quero estar sozinha ...
E se puderes, trás algumas estrelas para que eu possa vê-las antes que me desfaça por inteiro. Para que eu possa ter a certeza que vivi por algum motivo, que nem tudo foram mentiras...
E é assim que um ano depois de eu me ter levantado e vencido a primeira batalha contra os demónios da minha cabeça, me encontro no chão, derrotada como nunca antes, esperando para morrer!
Tinhas razão, eu sempre fui assim mesmo, insignificante, tentando preencher lacunas que sempre estiveram lá até virarem migalhas de mim.
Lamento um milhão de coisas e não me orgulho de nenhuma! Gostaria de ter sido feliz um único dia...aquela felicidade real, que não fosse só uma bela mentira de pessoas falsas...gostaria de ter sido feliz de verdade, sem todas aquelas substâncias que me deram asas para me deixarem cair depois. Gostava apenas que o meu único dia real, não fosse o último dia da minha vida! E no fim, eu só anseio para que não tarde...porque eu cansei do mundo mãe, do mundo e de mim!
Eu quis ser perfeita para eles, para todos vocês mãe e olha no que me tornei...o meu corpo é horrível, odeio-o! Meu rosto é repugnante e até o meu cabelo perdeu o brilho. Sou lixo e nada mais.
Eu quis curar-me do amor mas ele foi mais forte, queimou-me e deixou-me em cinzas. Eu era só uma menina tentando segurar-se no mundo complicado dela mesma...mas eles vieram e mexeram com a minha cabeça mãe! E eu não quero ouvi-los mais mas as paredes do meu quarto não são suficientes para segurá-los! Estão a enlouquecer-me. Leva-os embora mãe! Diz-lhes que eu perdi, que me rendi, mas leva-os daqui! Não quero nenhuma voz, nenhum som no telemóvel, nenhuma visita, NADA! Eu só quero estar sozinha ...
E se puderes, trás algumas estrelas para que eu possa vê-las antes que me desfaça por inteiro. Para que eu possa ter a certeza que vivi por algum motivo, que nem tudo foram mentiras...
E é assim que um ano depois de eu me ter levantado e vencido a primeira batalha contra os demónios da minha cabeça, me encontro no chão, derrotada como nunca antes, esperando para morrer!
Tinhas razão, eu sempre fui assim mesmo, insignificante, tentando preencher lacunas que sempre estiveram lá até virarem migalhas de mim.
Lamento um milhão de coisas e não me orgulho de nenhuma! Gostaria de ter sido feliz um único dia...aquela felicidade real, que não fosse só uma bela mentira de pessoas falsas...gostaria de ter sido feliz de verdade, sem todas aquelas substâncias que me deram asas para me deixarem cair depois. Gostava apenas que o meu único dia real, não fosse o último dia da minha vida! E no fim, eu só anseio para que não tarde...porque eu cansei do mundo mãe, do mundo e de mim!
“(adaptado) Uma hora você cansa de insistir! Foi o que
eu lhe disse naquele dia, exatamente assim. Lhe disse isso com aquela cara de
choro, com o lábio inferior tremido, o cabelo bagunçado, e você ficou parada na
soleira da porta enquanto eu apenas pegava as minhas coisas e ia embora. Eu
sempre gostei de cada detalhe seu. Eu sempre amei tudo em você. Amei sua boca macia,
sua pele, seu cabelo... Você tinha as pernas finas mais lindas, o seu pescoço
foi feito para ser beijado. A sua respiração me acalmava quando era sem querer,
me deixava louca quando era entrecortada. Eu te amei, te amei pra caramba. Eu
te amei quando você me disse “oi” na porta da boate, como se
eu fosse apenas mais uma te querendo. Eu te amei quando você me abraçou e ficou
pedindo desculpas. Eu te amei quando você usava o meu casaco pra sair no meio
do frio, e me deixava vendo futebol sozinha. Eu te amei quando você preferiu
ficar em casa a sair comigo porque “não gostava daquelas minhas
amigas”. Eu nunca te disse não, nunca te questionei sobre os seus
erros, sobre as suas manias. Eu tentava entender o porquê de coisas que
nunca entendi e que você nunca explicou! Eu gostava de cuidar de você,
sério. E era tudo o que você queria mesmo, não é? Fala a verdade, você nunca
quis de verdade estar comigo, quis? Você estava apenas desesperada por uma
válvula de escape da sua vida vazia. Mas acho que você cansou de fingir! Um
dia até as melhores atrizes dão um passo em falso. E você vacilou quando eu
disse que te amava. Eu fiz de tudo por nós dois, eu insisti sozinha o tempo
todo sem nem saber disso. E a minha resposta final foi mais uma mentira. Sabe,
você foi uma bela perda de tempo, literalmente falando. Você é linda. Você… Tem
os olhos mais lindos do mundo, e quando você me olhava e baixava o queixo eu
perdia o foco. Eu entrava na sala e te via só de t-shirt jogada no sofá,
sorrindo, e pensava: “O que eu fiz pra merecer alguém como ela ao meu lado?” O
engraçado é que hoje eu penso a mesma coisa, mas em tom de desgosto. E
sabe… Foda-se você. Eu não insisti o suficiente, eu não te dei atenção
suficiente, eu nunca te fiz feliz. Eu nunca te mereci. Então tudo bem. Então,
eu não presto! Tá bom, mas desta vez, eu cansei de insistir. Continua ai com a tua vida… sei lá, vai viver.
Vai ser feliz com alguém melhor do que eu, vai falar mal de mim em alguma
esquina. Vai continuar fingindo que eu nunca fiz nada por você, por nós. Que eu
nunca signifiquei nada pra você. Vai continuar mentindo pra si mesma sobre a
verdade atrás da tua partida. Mente pra si mesma e finge que não sabe que você
vacilou por medo de estar apaixonada também. Por medo de acabar tão fodida
quanto eu. Você optou por fugir. Então vai lá, eu desisti porque eu insisti o
tempo inteiro, eu te quis o tempo inteiro. Mas eu vou me superar, porque
até o mais otário tem amor próprio o suficiente pra isso. Teu ato mesquinho não
foi nada, não me afetou a ponto de me derrubar. Porque eu vivi tempo o
suficiente por você, eu vivi você por tempo demais. E quando a ressaca passar,
eu vou estar bem de novo. E você vai estar sozinha. Mesmo que não físicamente,
vai estar sozinha. Porque você não teve peito pra viver a nossa história, mas
teve peito pra mentir na minha cara. Com o tempo, eu não vou te esquecer, mas
vou passar a lembrar de ti com indiferença. E você, ainda estará sozinha.
Porque eu vou continuar na tua pele, vou continuar no teu cabelo, na
tua roupa. Vou continuar na tua lembrança, por baixo das tuas unhas, na tua
boca. Vou continuar em você. Mas nunca mais do teu lado.”
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
domingo, 5 de agosto de 2012
Marylin Monroe, 50 anos
A mulher que nunca nenhuma outra o será...Marylin Monroe, eternamente.
"Uma garota sábia beija mas não ama, escuta mas não acredita e parte antes de ser abandonada"
"Não me alimento de 'quases', não me contento com a metade!
Nunca serei sua meia amiga ou meio amor...é tudo ou nada!"
"A imperfeição é bela, a loucura é genial e é melhor ser absolutamente ridículo
que absolutamente chato"
"Se eu tivesse cumprido todas as regras, eu nunca teria chegado a lugar nenhum"
"Eu estou bonita, mas não sou bela,
Tenho pecados, mas não sou o diabo,
Sou boa, mas não sou um anjo"
"Não me faltam homens, o que me falta é amor"
"Eu me renovo quando eu fico sozinha"
"Eu sabia que pertencia ao público e ao mundo, não pelo facto de ser talentosa ou até mesmo bonita,
mas porque eu nunca pertenci a nada ou a ninguém"
"Ninguém nunca disse que eu era bonita quando era pequena.
Todas as meninas deveriam ser chamadas de bonitas, mesmo que elas não fossem."
"Debaixo da maquilhagem e por trás do meu sorriso,
eu sou apenas uma menina que deseja o mundo"
"Eu não estou interessada em dinheiro, eu só quero ser maravilhosa"
"Hollywood é um lugar onde te pagam mil dólares por um beijo
e cinquenta centavos por sua alma"
"A humanidade foi feita para ser feliz não foi? Eu gastava de ser feliz"
domingo, 29 de julho de 2012
Não sou melhor nem pior que tu, mas pelo menos eu sou verdadeira;
Não sou mais forte nem mais fraca, mas pelo menos não sou a cobarde que tu foste...
Não sou a hipócrita que recebe as pessoas com sorrisos fingidos nem que se diz ser alguém, vazia de tudo.
É, ontem eu falei de ti, novamente. Falei e ouvi sobre ti. A conversa mais adulta, nua e crua que eu já tive. E no fim de todas as verdades, a mais verdadeira...disse que te odiava, como sempre digo...mas desta vez, ninguém me repreendeu ou pediu para não ouvir. Não tentaram esconder os factos ou mascará-los. Simplesmente, acreditaram! Pela primeira vez, alguém teve a coragem para me dizer "eu sei que a odiavas com todas as tuas forças, que não choraste a sua morte e pelo contrário, sorriste...e quem não vê isso, de ti não sabe nada!" Fiquei em silêncio, mas tremendamente feliz. Tantas são as pessoas que me dizem conhecer, que têm a presunção de acharem que me entendem, que sabem algo sobre mim...e não sabem nada! Nenhuma delas! As que sabem, são as que acreditam em minhas palavras por saberem que de tudo o que eu tenho e dou, elas são o que de mais real existe em mim.
E realmente eu odeio-te e fiquei radiante com a tua morte, e se esta não é a verdade, então o ar que eu respiro também não é real.
sábado, 21 de julho de 2012
Elas não sabem nada
Continuo perdida...à espera de paz. À espera do momento em que te esqueço ou que te tenho de volta. Não creio em nenhuma delas.
E as pessoas falam...falam que o tempo cura tudo, que o amor passa e ficam as memórias, que deixa de doer. Conversa! Nenhuma delas sabem o que realmente eu sinto...nenhuma delas imagina que eu não me lembro de ti quando ouço uma música bonita ou quando recordo fotografias nossas, eu simplesmente nunca paro de pensar e isso mata-me.
Dizem que vou encontrar alguém melhor, que vai tratar-me como eu mereço e fazer-me feliz. Nada disso irá acontecer. Esquecem-se que eu não quero alguém que faça tudo isso, eu queria que fosses TU a fazê-lo!
E as mais idiotas dizem que tu vais voltar...que te vais aperceber da mulher que tinhas e vais agarrar-me com toda a força. Que ingenuidade. Elas não vêm o que eu vejo. A distância que cresce a cada dia entre nós. A vontade que tu tens em seguir em frente enquanto eu fico parada a ver-te ir...as cordas que eu tentei para te prender e quebraram. Todas as armas que me roubaste e as palavras que não ouviste. As lágrimas que tu viste e não ligaste.
Gelaste meu amor...e nada te comove ou te faz sentir pena. Sim, se pena fosse o teu sentimento para comigo, eu já nem me importava. Porque é melhor qualquer sentimento do que nada.
Ainda tento encontrar alguma paz em nossa amizade, aquela que sempre juraste dar-me...eram mentiras...se eu morrer hoje mesmo, nada te vai doer...em tempos morrerias comigo.
E as pessoas falam...falam que o tempo cura tudo, que o amor passa e ficam as memórias, que deixa de doer. Conversa! Nenhuma delas sabem o que realmente eu sinto...nenhuma delas imagina que eu não me lembro de ti quando ouço uma música bonita ou quando recordo fotografias nossas, eu simplesmente nunca paro de pensar e isso mata-me.
Dizem que vou encontrar alguém melhor, que vai tratar-me como eu mereço e fazer-me feliz. Nada disso irá acontecer. Esquecem-se que eu não quero alguém que faça tudo isso, eu queria que fosses TU a fazê-lo!
E as mais idiotas dizem que tu vais voltar...que te vais aperceber da mulher que tinhas e vais agarrar-me com toda a força. Que ingenuidade. Elas não vêm o que eu vejo. A distância que cresce a cada dia entre nós. A vontade que tu tens em seguir em frente enquanto eu fico parada a ver-te ir...as cordas que eu tentei para te prender e quebraram. Todas as armas que me roubaste e as palavras que não ouviste. As lágrimas que tu viste e não ligaste.
Gelaste meu amor...e nada te comove ou te faz sentir pena. Sim, se pena fosse o teu sentimento para comigo, eu já nem me importava. Porque é melhor qualquer sentimento do que nada.
Ainda tento encontrar alguma paz em nossa amizade, aquela que sempre juraste dar-me...eram mentiras...se eu morrer hoje mesmo, nada te vai doer...em tempos morrerias comigo.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
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