sábado, 31 de março de 2012


"A verdade não é nada. O que tu acreditas ser verdade é tudo. E eu acreditava que ficaria contigo para sempre. Para sempre. Eu levei tanto tempo para escrever para ti, porque percebi que fui tola. Passei a minha vida toda me enganando. Todas as cartas que escrevia eram cartas de amor. Como poderia ser outra coisa? Agora posso ver que todas, menos esta, eram más. Cartas de amor más imploram pelo amor. Cartas de amor boas não pedem nada. Esta, tenho o prazer de anunciar, é a minha primeira carta de amor boa para ti. Porque não há nada mais para tu fazeres. Tu já fizeste de tudo. Já tenho memórias tuas que durarão para sempre. Por favor, não te preocupes comigo, afinal não te preocupaste quando me deixaste aqui... E eu sou "perfeitinha", de verdade...pena não ter sido o suficiente para ti! Se eu tivesse um desejo, seria de que a tua vida te desse o gosto da alegria que tu me deste. Que tu sintas o que é amar." its not like before you've left nothing here its all dissapeard

terça-feira, 27 de março de 2012

You don't deserve Me but i miss you 
As palavras ecoam do outro lado do vale,
e o vento não chega mais até mim...
Hoje, eu viajei para muito longe, muito longe de ti...
E eu não quero mais regressar...
Apenas porque amar-te foi o melhor batimento do meu coração, 
e eu não vi, eu não consegui ver como esse sentimento estava
a roubar toda a minha força!
Os mesmos erros repetidamente,
e os mais belos actos para ter-te de volta...
Os mesmos erros, e as mais sinceras necessidades de te amar!
Eu estou sem ar, e eu preciso de aprender a respirar sem ti...
Antes que eu morra,
Antes que eu me mate por alguém que não sabe o que significa Amar!

sexta-feira, 23 de março de 2012

Ouvi falar de ti...e canso-me disso...
Canso-me de ouvir a tua mãe dizer que eras a melhor em qualquer argumentação,
canso-me de ouvir dizer que podias ter sido perfeita se não tivesses seguido os teus devaneios...
engraçado como eles ainda não aprenderam nada...como não entenderam ainda que os teus devaneios, eram na verdade os teus sonhos e que se não os tivesses largado por amor e estigma social, tudo seria diferente!
Absurdo e ridículo como eles falam de amor e dedicação sem qualquer alma... e fico em silêncio, rindo dos disparates que sai das bocas deles, dos insultos que me ferem sem se darem conta...não por falarem de ti, na verdade, enfeitam-te com tantos adjectivos de adoração que seria difícil afectar-me...insultam apenas todos os meus ideais, todas as certezas de um mundo diferente que eles não conseguem ver, o confronto com a realidade de que depois de tantas lições, eles ainda não foram capazes de as aprender! Nossa família, é uma maldição e nada mais... e o sangue deles...corre-me nas veias! 

terça-feira, 20 de março de 2012

Eu realmente achei que fosse fácil esquecer as duras marcas do passado,
eu não as apaguei, nem acreditei ser possível fazê-lo,
mas eu pensei que elas fossem doendo menos...e eu estava enganada! Tão enganada!
Eu não sei o que dói mais, se as traições da tua amizade ou se as traições do teu amor...
E não importa as vezes que eu chorei...não são as lágrimas que doem e eu não me afoguei nelas,
ainda estou aqui...mas estou ferida...e são as feridas que doem!
Mesmo em dias brilhantes sempre alguém aparece me lembrando que eu nunca fui nada mais que
as ilusões das tuas mentiras e eu sinto como se tu voltasses a colocar sal e o sangue surgisse na minha pele...
Às vezes eu gostava de ser  a tua sombra por um dia e espiar-te por todos os lados a que  tu fosses, ser aquela que assistia a todos esses abraços a que eu não tive direito, ouvir todas essas palavras que nunca me disseste, observar cada gesto de carinho que escasseou em momentos que eu necessitei, contemplar os sorrisos que lhes dás e que tantas vezes me roubaste...eu ficaria assistindo e não importa quanto doesse, porque no fim, seria a única forma de eu realmente ir embora...para sempre!

sábado, 17 de março de 2012

“corpo sou inteiramente, e nada mais; e a alma não passa de uma palavra que designa qualquer coisa que tem a ver com o corpo.” Nietzche, Assim falava Zaratustra


sexta-feira, 16 de março de 2012

Fingindo

Tu agiste, eu limitei-me a decidir...apenas porque eu não sou a cobarde que às vezes eu gostaria de ser!

E agora,
eu vou fingir que nunca te vi e nunca te conheci...
que não fomos as melhores amigas, 
que não te abracei...
Vou fingir,
que não contei os segundos do meu tempo para te ver,
que não enchi o meu coração de calma quando chegavas aos meus braços...
Vou fingir, 
que não larguei o mundo para ficar contigo,
que não te beijei naquela tarde de Outono,
que não me apaixonei pelo teu colo...
Sim, eu vou fingir,
que nunca foste tu quem eu quis,
que não dormi a teu lado,
que não corri pelo teu corpo,
Vou fingir,
que nunca sobrevoei as estrelas a teu lado,
e nunca ouvi a tua voz...
Eu vou fingir, 
que não foste tu quem eu amei,
que não foi a ti que eu jurei minha vida inteira,
Vou fingir,
que não sinto saudade alguma,
que não preciso,
que não quero...
Vou fingir, 
que estou vivendo,
que estou desfrutando,
que estou VIVA...

E quando te vir,
vou fingir que não te conheço,
mas que se conhecesse te faria apaixonares-te por mim
E eu jamais me apaixonaria...

É isto que eu fingirei....




quinta-feira, 8 de março de 2012

terça-feira, 6 de março de 2012




                                       Eu só desejo que termine...não nós...
                                                                 EU!!!


Eu não me permiti chorar...reagi calma, tão calma que não paravam de me perguntar se eu estava bem...
Estou certa de que acreditam que chorei sozinha, mas não...eu não chorei...eu não verti uma única lágrima...
Não é que não tivesse doído..porque doeu violentamente, eu apenas achei que chorar era dar-te uma premiação pelo que tu fizeste...
E eu não gritei, mesmo querendo...eu só não quis ninguém perguntando o que havia acontecido...
Não me permiti olhar-me ao espelho atentamente, tive medo do que visse...
eu não bati em ti, nem em mim porque nada apagaria o que tu fizeste e nenhuma nódoa negra suplantaria a nódoa que deixaste em meu coração...
E não enlouqueci porque nem mesmo isso me traria felicidade...
Mas hoje, hoje eu permiti-me a tudo isso...
Chorei, chorei tanto que pensei sufocar entre a minha respiração aflita...e gritei, gritei até não ter mais voz. Agarrei minha pele com tanta força que deixei meus dedos marcados e mesmo assim não doeu. E quando já não tinha mais lágrimas para chorar nem pulmões que aguentassem meu sufoco, enlouqueci...e marquei em meu braço a dor que marcaste em meu peito. E gostei, gostei da sensação do sangue, gostei de extravasar a dor que não consigo fazer desaparecer mas que acalmou serenamente...Gostei, de voltar a ter controlo sobre o que eu sinto...ainda que por breves instantes. E depois o sangue parou e a dor voltou, e voltou tão forte que me assustou... Levantei-me, olhei o meu reflexo no espelho e senti nada mais que repugna pelo que estava ali, bem na minha frente. Olhos dilatados, alma dilacerada, corpo absurdamente imperfeito...Nada está bem, não há nada de bom aqui e nada que acalme tudo o que eu sinto...
Então tanto tempo depois, sim...Eu quero morrer...

Eu já não sinto dor...eu sinto mágoa e o pior? É que a mágoa continua a doer e dói sem parar...
Dói a imensa dificuldade que eu tenho em entender,
Dói o comprido caminho que eu tenho para percorrer se te quero perdoar e dói terrivelmente a coragem que me falta para partir para longe dos teus braços.
Sim, eu sou a cobarde...por não conseguir ir...
Sou a ingénua por acreditar em amores de Hollywood,
Eu sou a idiota por viver para ti...Sou a falsa por fingir estar tudo bem quando tudo o que quero é dizer-te "destruíste-me totalmente"...Ou talvez não...Afinal a cobarde foste TU por tentares pintar um quadro que nunca foi e nunca será melhor do que realmente é...E és a ingénua por pensares que eu ainda ficarei e que o nosso  amor ainda é indestrutível...És a idiota que não se importa de deixar o meu coração em cinzas...E és a única falsa por fingires que tudo será diferente desta vez!
E sabes o que realmente dói?
Não é eu saber tudo isto...É eu saber muito mais...
É eu ter acreditado que me amavas tanto ou mais do que eu te amei e hoje perceber que eram tudo convicções da minha cabeça por na verdade te amar muito mais do que alguma vez achei ser possível...
É eu olhar para trás e ver como tínhamos tanto e agora temos tão pouco e eu não conseguir recuperar absolutamente nada...
É ao contrário de ti saber que nada será diferente...tudo piorará a cada segundo e é saber que eu continuarei a fingir tudo estar bem até não respirar mais...

Dói, dói muito querer que seja diferente e não ser...
Dói demais saber que um dia fomos perfeitas uma para a outra, que tudo era suficiente e não é mais...
Dói...Dói ter de viver de restos

domingo, 4 de março de 2012

Fragmentos do meu coração espalhados pelo chão,
meus pés sangram caminhando sobre sentimentos estilhaçados...
Lábios dormentes, mãos frias, rosto calmo, respiração serena...
Parece que nada mudou,
Ainda encontro o meu reflexo no espelho e ainda caminho,
Não importa quantas vezes eu sangrei, eu ainda estou de pé...
Não importa quanto doeu, eu ainda sorrio...
A minha capacidade de fingir que estou bem,
desta vez suplantou todas as minhas expectativas...
Os gritos do meu coração parecem tão inaudiveis
que nem mesmo eu os ouço...

A única coisa que eu encontrei aqui foi uma vida largada sobre chamas...
Queimaste os meus sonhos, a minha alma, a minha voz, a minha força e a minha capacidade de agir...
O nosso amor, é nada mais que uma catástrofe de desastres humanos.
Ir, deixa apenas ir...

quinta-feira, 1 de março de 2012

Sabes...é...estas provavelmente serão as minhas últimas palavras à cerca de Nós, para ti...até porque definitivamente, já não existe Nós! Eu lutei sim, até demais...mesmo após tu me pedires para eu não o fazer, eu ainda continuei lutando. Mas foi demais, para mim, para ti...para nós...e não foram os outros meu amor, fomos nós que deixamos tudo morrer e a culpa é inteiramente nossa.
Não te vou agradecer por me teres deixado sozinha, nem pela tua cobardia ou bipolaridade emocional. Nem te agradecerei por todas as horas em que tentei compreender-te e só cheguei à conclusão que tu não tens compreensão possível. Agradecerei sim e apenas, por me teres ensinado tudo sobre amor mesmo tu sabendo tão pouco...nunca esquecerei!
Eu nunca me cansei de te amar, eu cansei apenas de te amar tanto e tu não entenderes isso. Cansei de te mostrar que eras o mundo para mim e tu achares que meu mundo era outra pessoa que não o era e nunca foi.  Cansei de todos verem que eu era louca por ti e tu negares isso. Cansei de tentar lutar contra os teus medos e eles serem mais e mais e cada vez mais e eu persistir na ilusão de que era forte o bastante para eles. Cansei de lutar contra tudo e todos e dar-me conta que a única a lutar era eu e apenas eu. Cansei de falar e as minhas palavras dissiparem-se no ar e nunca chegarem até ti...cansei...apenas, de nunca ser boa o bastante para ti.
Todos aqueles anos em que eu me dediquei a ti tão verdadeiramente, eu ainda não me arrependo e sabes porquê? Porque para mim foi real...e todas as pessoas que te rodearam, fui eu que fiquei aqui e fui eu quem te segurou e te amou incondicionalmente. E é por tudo isso que eu sei, que tu não arranjarás melhor amor, porque eu, eu realmente era a melhor.
Eu vou ter saudades daqueles tempos em que beijar-te parecia isolar o mundo só para mim e ti...e sentir-te, tocar-te, amar-te apaixonadamente era como morar nas estrelas...eu vou sentir falta da tua voz e dos teus abraços apertados...é, eu vou sentir saudades até de chorar ao teu lado, era tudo tão mais simples e reconfortante contigo. Saudades dos meus sorrisos parvos a ler as tuas mensagens, a ouvir a tua voz linda do outro lado do mundo enquanto eu morria de vontade só para correr para os teus braços... E saudades de dormir enrolada em ti, deitar-te sobre o meu peito e proteger-te. Vou ter saudades de te ter a meu lado...mas eu tenho de deixar ir...porque tu já deixaste e eu não quero e não posso mais viver de memórias como eu tenho feito nos últimos tempos...Afinal tu não és mais essa pessoa por quem me apaixonei e sim eu vou ter saudades...demasiadas saudades de demasiadas coisas que não voltarão nunca mais. Não vou mais beijar-te e não vou mais ouvir-te dizer que os meus lábios se parecem com gomas, e nunca mais sentirei o sabor do teu corpo...os teus abraços nunca mais serão o meu ponto de abrigo e nunca mais serão tuas mãos a limparem as minhas lágrimas...nunca mais sorrirei daquele jeito parvo e infantil para o telemóvel porque ele não receberá mais mensagens tuas e nunca mais correrei, porque não haverá nada esperando por mim desse lado...Realmente acabou...e tu levaste tudo menos as saudades e a mágoa.
Tenho raiva da tua cobardia mas quando penso...talvez nem fosse esse o motivo e ainda me revolto mais...talvez tu tenhas mesmo alguém ou muita gente...talvez tu estivesses cansada e precisasses de ser aquela pessoa imperfeita que sempre foste...talvez tu nem me amasses mais...sei lá...que importa também? Tu foste e é apenas isso que eu sei...
Não vou dizer que quero que sejas feliz porque eu não sou hipócrita a esse ponto...não, eu não quero que sejas feliz porque tu roubaste a minha felicidade e não tenho como trazê-la de volta...eu não quero sequer que tu vivas...eu quero que sobrevivas tal como eu...mediocremente e sem sonhos já que queimaste os meus...e espero sinceramente que a tua vida seja assim, VAZIA! E então eu não me sentirei tão sozinha na minha dor...
Eu não te odeio, ainda, eu apenas continuo a amar-te demais...e é por isso que não te perdoo, por todas estas palavras, por todas as lágrima que eu ainda choro, por tudo o que eu sofro e tu ainda duvidas...Talvez acredites quando for tarde demais...