sexta-feira, 5 de abril de 2013

Está tão silencioso aqui e é como se eu pudesse escrever frases intermináveis sobre histórias fáceis de serem contadas...tenho tanta coisa para terminar e é como se eu as deixassem para ganharem pó e envelhecerem um pouco mais, porque de alguma forma encerrá-las é como encontrar um ponto final naquilo que eu penso que nunca teve realmente um final. Ou talvez não tenha sido simplesmente, o final que eu procurava.
Estou saboreando um pouco do doce sabor do vento e do carinho da chuva, aproveitando a paz na minha vida enquanto lá fora o tempo não parece estar de acordo com o meu coração.
Sei, que não posso arrumar as armas nem fingir que as feridas sararam até porque sinceramente, elas nunca vão sarar mas quando eu aprendo a viver com elas, fica tudo mais fácil.
Estou aproveitando a paz para me fortalecer, o silêncio para meditar sobre quem quero ser...
Sim mãe...sei que me perdi um pouco ultimamente...que quebrei promessas e regras antigas. Que regressei ao mais fraco dos meus lugares mas ainda estou aqui e quero ficar mais forte. Quero ser aquilo que fui no passado, onde nada nem ninguém me podia ferir...onde nenhuma palavra era ouvida por mim.
Preciso reconstruir tudo o que se espalhou porque se não o fizer vou transformar-me exactamente naquilo que tu foste e eu não quero ser a mártir  a pobrezinha que morreu por não se amar...eu Quero ser a Mulher que nenhuma força a pode derrubar. 

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