quinta-feira, 31 de maio de 2012

Tropecei no vento

Ela se apaixonou por mim quando eu era inalcansável.
E me amou quando para mim se tornara indiferente.
Sim, ela me amou, porque eu era a única que ela não teria com um estalar de dedos,
eu era de outra pessoa, meu coração pertencia a outro lugar que não às mãos dela.
E enquanto eu era forte e fria, ela se derretia por mim.
Enquanto eu exigia e nada dava ela me dava tudo.
Depois eu me apaixonei. Eu a amei com toda a minha alma.
E o fascínio morreu...
Um troféu ganho, mais uma taça na prateleira. Eu me tornei em nada mais que isso.
Demorou, demorou para eu entender, mas eu entendi.
Eu tropecei no vento enquanto voava, obrigada por roubares minhas asas.
Eu caí no chão, não te preocupes, ``se eu fosse de papel, eu já teria rasgado mas como eu sou de carne eu estou apenas um pouco amassada´´.
Eu quebrei minhas próprias leis ao te amar mais do que amo as estrelas.

Ela, ela roubou minha mente,
acorrentou minha alma por cima de uma fogueira de dimensões exorbitantes.
Ela me matou e eu ainda estou morta,
esperando renascer das cinzas
ou morrer para sempre.
Mas eu me libertarei, de um jeito ou de outro,
porque afinal,
essa é minha última promessa para com ela.

Quem não merece minhas palavras, não merece meu amor!

6 comentários:

Marina Lopes disse...

Quando é que escreves um livro mesmo?
Quero ter uma amiga escritora! ;)

ema santos disse...

fds até parece...não tenho qualidade nenhuma para isso

Marina Lopes disse...

Não sejas trenga, nem tu acreditas nisso... já te disse que as pessoas adoram este tipo de escrita e não é o que gosto de ler, mas é o que mais vende!

ema santos disse...

é verdade...ahaha nãogostas de ler mas andas sempre aqui a cheirar ;) mas eu percebo, é por ser eu ahaha...

Marina Lopes disse...

Claro que é por seres tu, tinhas dúvidas... ;)

ema santos disse...

que parvinhaaaa